terça-feira, 6 de novembro de 2007

Brincar: mudanças na sala de aula


Após a entrevista da profª Tânia Fortuna sobre a importância do brincar, fiquei refletindo sobre os jogos, brincadeiras e brinquedos que podemos oferecer aos nossos alunos e que muitas vezes não proporcionamos tais oportunidades por falta de coragem, desinteresse, de conhecimento, recursos ou mesmo de incentivo e apoio por parte da própria direção e supervisão escolar. Na escola que trabalho atualmente, tenho tido apoio da supervisão e direção da mesma, no sentido de me dar autônomia para desenvolver minha prática em sala de aula ou fora dela. É evidente a mudança da minha prática pedagógica desde o inicio da interdisciplina. A partir das leituras, dos materiais disponibilizados sobre o lúdico concluí que o mesmo deve fazer parte do quotidiano do professor e conseqüentemente do aluno. Porque o aluno aprende brincando e o professor não deixa de ser "sério", mas acaba transmitindo bom- humor , prazer e divertimento em suas aulas. Haverá respaldo por parte do aluno, as aulas fluírão com mais entusiasmo do que de costume. Eu já trabalhava com o lúdico parcialmente mas agora meus alunos pedem: Professora vamos brincar um pouco?... É maravilhoso o retorno! ... Eu notei a diferença no comportamento das crianças depois que iniciei brincadeiras, quase que diáriamente, estão mais alegres e descontraídas. "Brincar é um dos nossos instrumentos de transformação social mais caros" (Fortuna).

Algumas das brincadeiras: O caçador, a abelha e o pardal ( semelhante ao gato e o rato), brincadeira de roda; teia de aranha,robô, vamos passear na floresta? ... (citada na interdsciplina Teatro e Educação); caras e caretas (...)
A entrevista de Tânia Fortuna veio ao encontro dos meus anseios, pois eu sou apaixonada pelo lúdico, mas não tinha coragem de escancarar a olhos vistos meus desejos de brincar descontraídamente sem culpa com as crianças. Hoje estou fazendo o que sempre queria colocar em prática sem MEDO!...

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