sábado, 18 de julho de 2009

Filme: O Clube do Imperador

Conflito Moral

A atividade proposta na interdisciplina Filosofia da Educação sobre a descrição de uma cena do filme “O Clube do Imperador” onde o professor está diante de um conflito moral, o sujeito em discussão Sedgewick Bell (aluno) preferiu ignorar as oportunidades que lhe foram oferecidas pelo professor William Hundert (Kevin Kline), (apaixonado pelo que faz) e ficar com sua capacidade de conquistar os que o rodeiam com seu mau caráter. O professor na tentativa de passar-lhe princípios morais foi desonesto, forjando uma classificação no concurso (Clube do Imperador). E mesmo assim o aluno não soube aproveitar o apoio e confiança que o professor havia lhe dado, sendo mesmo depois de adulto, desonesto e mau caráter, provando a cada atitude. Assim o filme nos faz refletir sobre a nossa prática pedagógica, onde devemos oferecer ao nosso aluno oportunidades de desenvolver a autonomia e os bons costumes, sem com isso prejudicar todos os outros alunos na tentativa de “salvar” um aluno da marginalidade. Contudo, nós seres humanos independente de profissão, posição social, intelectual, estamos sujeitos a deslizes por mais que se acredite em nossos princípios morais. Somos educadores, mas antes disso somos seres humanos sujeitos a errar. Não devemos persistir no erro e tentar sempre como pessoas e profissionais da educação não ter a pretensão de mudar o aluno, pois a educação vem de casa como sempre ouvi e concordo plenamente, os meios podem interferir, agregar, porém, permanece conosco os princípios que nos é transmitido pelos nossos pais.
Excelente filme! Faz-nos pensar em moral e vida, ou seja, acreditar sempre em nossos princípios, reafirmar e expressar todos os dias, sendo fieis aos mesmos, seja no campo pessoal, social, profissional, eles tem que prevalecer, contribuindo com uma sociedade mais igualitária e justa. O mundo está em crise de princípios morais e éticos, portanto, é preciso rever conceitos de valores. O filme nos mostra que EDUCAR é um desafio e que devemos repensar enquanto sujeitos educadores.
O professor deve ser sábio, orientando o aluno na busca da verdade, mesmo que o aluno não pratique o ensinamento. Com certeza valerá a pena! (...).

Um comentário:

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Ione: um dos pontos que gostaria de destacar é a questão moral. Sabemos que não é função exclusiva do professor. É um trabalho conjunto. A sociedade, a escola como um todo, os pais e as pessoas próximas são responsáveis pela formação moral e ética das crianças e jovens. Abraço, Anice.