sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Reflexão sobre entrevista com educadores da EJA

Segunda Proposta
Foram 4 propostas de Saída de Campo para que escolhêssemos uma na realização da atividade. Nós do grupo10, em comum acordo optamos pela 2ª proposta. Reunimo-nos no pólo para colocar nossas considerações a respeito das entrevistas realizadas junto aos educadores da EJA (6 educadores). Foi de grande valia para mim e acredito que para todas nós, o conhecimento que adquirimos através da troca de ideias entre os componentes do grupo a partir da análise das colocações dos educadores e fundamentadas em leituras sugeridas. Constatamos que predominou entre os seis educadores entrevistados a idéia de que a educação de jovens e adultos abrange alunos a partir de 15 anos até + ou – 18 anos (faixa etária) enquanto o adulto é aquele que está acima dos 18 anos, sem um limite máximo de idade. Os jovens são aqueles que geralmente “não deram certo” no ensino regular, isto é, muitas repetências, evasão e outros... Que muitos foram os fatores que contribuíram para saída e volta aos estudos. O fato de alunos pertencerem a diferentes grupos culturais, educadores crêem que não interfere no funcionamento cognitivo, pelo contrário, diferentes saberes ajudam no desenvolvimento do ser, no início até pode dar algum probleminha, mas na verdade, geralmente é superado. Tanto o jovem como o adulto trazem características culturais e experiências de vida para sala de aula, havendo troca de saberes. O diálogo, trabalho de equipe, mostrar diferentes caminhos são elementos fundamentais para que o trabalho da EJA seja bem-sucedido. Então, há por parte do sistema a valorização devida dos profissionais da EJA para um trabalho que possa ser considerado bem-sucedido na realidade? Independente de ser Jovem ou adulto os mesmos procuram oportunidade de melhores condições de interação em seu contexto social, pessoal, intelectual, através da EJA (...)
Estou aprendendo com esta interdisciplina desde o início, e a interagir com o grupo na busca de conhecimento coletivo em relação a EJA. Este semestre promete muitas interações - aprendizagens!

Um comentário:

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Ione! Que bom que percebes a diferença entre as realidades destes dois tipos de alunos do EJA e o quanto isso deve estar claro para os que trabalham com estes, não é mesmo? Porque desta forma, compreenderão melhor o público e poderão fazer trabalhos que explorem a riqueza da troca e da diversidade. Abraço, Anice.