sábado, 17 de novembro de 2007

Visita 6ª Bienal do Mercosul

6ª Bienal do Mercosul

A visita dia 10/11 na 6ª Bienal do Mercosul foi um momento de reflexão para mim e acredito que para muitos colegas. Foi a primeira vez que visitei a Bienal de Porto Alegre. No primeiro momento da visitação causou -me um impacto de admiração e surpresa ao mesmo tempo em ver tantas obras de alguns artistas contemporâneos consagrados. Jorge Macchi faz de objetos simples do nosso cotidiano parecerem fantásticos e dá todo um significado "exagerado" que eu custo a observar essa complexidade em suas obras como Untitled, um simples travesseiro coberto de cacos de vidro, ou Pentagrama,
fixado na parede com cinco cordas. Pra mim leiga no assunto sobre artes contemporâneas as cordas lembraram- me cadeia, e o travesseiro atrás das grades deu -me idéia de que eu não poderia apoiar a cabeça e dormir tranqüila. É muito difícil fazer leitura de uma obra de arte quando pouco contato, conhecimento se tem sobre as mesmas. Na minha concepção acredito que os artistas evidenciam em suas obras que há várias explicações e possibilidades contidas nos objetos das mesmas.
Já as exposições de Francisco Matto, salientam as culturas pré- colombianas. Matto evidencia em suas obras uma junção entre a arte antiga e a arte contemporânea. Por um lado suas esculturas, desenhos e pinturas são marcadas pela criatividade e geometrizada evendo por um outro angulo traçados que resgatam o inconsciente e o romantismo, ressaltando em algumas de suas obras a presença imponente e áspera, salientanto em suas pinturas formas e cor. Tanto um artista como o outro trabalham com materiais reciclaveis, objetos do nosso cotidiano que muitas vezes descartamos colocando no lixo por não saber reutiliza -los em prováveis obras de arte com nossos alunos.
As obras de Macchi e Mattos foram as que mais me identifiquei. Por certo deveríamos levar sempre que possível nossos alunos para interagirem com o mundo das artes, principalmente contemporâneas. O aluno precisa visitar exposições de obras de arte para assim poder avaliar suas características . Ter contato com obras de arte, exercitar a leitura das mesmas fazendo relações e comparações com seu contexto familiar, escolar, enfim, de seu cotidiano. É evidente que quanto mais contato com obras de arte, mais os alunos terão subsídios para formular seus próprios conceitos sobre artes.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Brincar: mudanças na sala de aula


Após a entrevista da profª Tânia Fortuna sobre a importância do brincar, fiquei refletindo sobre os jogos, brincadeiras e brinquedos que podemos oferecer aos nossos alunos e que muitas vezes não proporcionamos tais oportunidades por falta de coragem, desinteresse, de conhecimento, recursos ou mesmo de incentivo e apoio por parte da própria direção e supervisão escolar. Na escola que trabalho atualmente, tenho tido apoio da supervisão e direção da mesma, no sentido de me dar autônomia para desenvolver minha prática em sala de aula ou fora dela. É evidente a mudança da minha prática pedagógica desde o inicio da interdisciplina. A partir das leituras, dos materiais disponibilizados sobre o lúdico concluí que o mesmo deve fazer parte do quotidiano do professor e conseqüentemente do aluno. Porque o aluno aprende brincando e o professor não deixa de ser "sério", mas acaba transmitindo bom- humor , prazer e divertimento em suas aulas. Haverá respaldo por parte do aluno, as aulas fluírão com mais entusiasmo do que de costume. Eu já trabalhava com o lúdico parcialmente mas agora meus alunos pedem: Professora vamos brincar um pouco?... É maravilhoso o retorno! ... Eu notei a diferença no comportamento das crianças depois que iniciei brincadeiras, quase que diáriamente, estão mais alegres e descontraídas. "Brincar é um dos nossos instrumentos de transformação social mais caros" (Fortuna).

Algumas das brincadeiras: O caçador, a abelha e o pardal ( semelhante ao gato e o rato), brincadeira de roda; teia de aranha,robô, vamos passear na floresta? ... (citada na interdsciplina Teatro e Educação); caras e caretas (...)
A entrevista de Tânia Fortuna veio ao encontro dos meus anseios, pois eu sou apaixonada pelo lúdico, mas não tinha coragem de escancarar a olhos vistos meus desejos de brincar descontraídamente sem culpa com as crianças. Hoje estou fazendo o que sempre queria colocar em prática sem MEDO!...

sábado, 27 de outubro de 2007

Atividades Musicais de minha Cidade


Conheçam um pouco mais sobre o grupo musical que fica em frente ao nosso pólo!

Foi muito gratificante poder entrevistar os componentes que fazem parte do grupo "Bochincho".
O grupo se apresenta desde 2001,quando de sua formação. Esse grupo executa tipos de músicas diversas, mas voltadas ao estilo vaneira, ou seja, músicas gaúchas.
Manifestaram contentamento e satifação ao serem entrevistados, e nós que entrevistamos ficamos felizes em poder conhece -los melhor. A entrevista se deu na maior descontração e respeito.
De acordo com a pesquisa realizada nas lojas de CDs houve muita relação, pois nas lojas verifiquei que além de musicas de sandy e Junior, e banda Calypso está havendo muita procura também por músicas Gaúchas como citei o Tchê Garotos e com a divulgação bem feita que o grupo "Bochincho" está realizando e seu talento, com certeza serão conhecidos nacionalmente, em breve, pois o grupo musical já é muito conhecido por todo estado, Santa Catarina,Paraná e Mato Grosso do Sul.
Eu observei a segurança com que falaram sobre seus trabalhos e entusiasmo pelo sucesso que estão alcançando desde a formação do grupo. São rapazes lutando com "toda garra" por um espaço que estão conquistado com seu talento, simpatia e educação a cada CD lançado no mercado musical.


sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Doze Homens e uma sentença


O filme é muito interessante, que prende à atenção do público. O enfoque se dá através do comportamento de um grupo de doze pessoas(jurados). Cada um com pensamentos diferentes, preconceituosos, com valores morais muito distintos uns dos outros.
Os doze homens são convocados para julgar o destino de um rapaz culpado pelo assassinato do pai. Mas um dos jurados não se dava por "vencido" da culpa do réu, então todos se reuniam novamente para decisão final Permaneceram por muito tempo em sala fechada discutindo (julgando) a difícil tarefa de condenar ou absolver o adolescente acusado. Por fim os "Doze Homens" saem da sala um a um depois da decisão unânime inocentando o réu adolescente.
E assim fez -me lembrar de um aluno meu que foi "julgado" pela professora do ano anterior. Ele já veio rotulado como o aluno que não prestava atenção na aula, aquele que não "queria nada com nada", que não copiava do quadro, ou seja, aquele aluno que todas as evidências levavam a crer que não assimilava os conteúdos. Com o passar do tempo o aluno mostrou- se capaz e interessado através de suas atitudes frente as atividades propostas. Na verdade eu percebi que só atingia os objetivos com esse aluno em atividades orais e dramatizadas, pois o mesmo não copiava do quadro, não gostava de escrever no caderno,porém demonstrava suas aprendizagens de uma outra forma.
Por isso não devemos julgar sem conhecer todas as versões possiveis.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Meu Blog de Aprendizagens

Bem Vindos


Mensagem

Acreditar...


Acreditamos que plantar uma semente vale a pena
Pela possibilidade de frutos serem colhidos.

Se não houver frutos, vale a pena
Pela possibilidade de colhermos flores.

se não houver flores, vale pela possibilidade de desfrutar
Os sonhos dos galhos e folhas.

Se não houver galhos e folhas, vale a pena
Pela possibilidade de contarmos com o tronco.

Na ausência do tronco, vale a pena
pelos beneficios possíveis da raiz

Não havendo raiz,
Acreditamos no valor da intenção
de preparar o terreno e plantar
A semente

(autor desconhecido)