segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

REFLEXÃO - RENOVAÇÃO

A águia é uma ave que chega a viver até 70 anos. Mas, para chegar a essa idade, ela tem de tomar uma difícil decisão por volta dos 40 anos. Nessa idade, ela está com as unhas compridas e flexíveis, não conseguindo mais caçar suas presas para se alimentar: seu bico alongado e pontiagudo já está curvo, suas asas estão apontando contra o peito, envelhecidas e pesadas em função da grossura das pernas; e voar já está se tornando uma tarefa difícil! Então, a águia só tem duas alternativas: ou morrer... Ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias. Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e recolher-se em um ninho próximo a um paredão, onde ela não necessite voar. Após encontrar este lugar, a águia começa a bater com o bico contra a rocha até conseguir arrancá-lo. Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E somente depois de cinco meses ela sai para seu famoso vôo de renovação. E poderá viver, então, por mais uns trinta anos.
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo da vitória, devemos nos desprender de velhas práticas e costumes que teimam em fazer parte do nosso cotidiano pessoal, social e profissional. Assim iniciei um processo de renovação em minha vida em todos os sentidos, com o PEAD, (na UFRGS), o que muito me orgulho. Estes sete semestres não os considero dolorosos, de jeito nenhum, mas desafiadores, que exigiu de mim como dos colegas tenho certeza, dedicação, renúncias e determinação. Ainda estou em processo de renovação, continuo no “paredão”, fazendo a ruptura à antigas competências, me preparando (arrancando as velhas penas) para mostrar os conhecimentos desses semestres no ano vindouro de 2010 com o estágio. Então estarei pronta para o famoso vôo de renovação, com idéias e prática pedagógicas inovadoras. Somente quando nos livramos do peso de velhas praticas e atitudes é que podemos aproveitar o resultado valioso que uma auto - renovação sempre traz.

domingo, 29 de novembro de 2009

ENFOQUE TEMÁTICO 1: O QUE É AVALIAR?

Avaliar não é uma tarefa fácil, que não pode ser descartada. Ela deve ser mediadora tendo como característica a construção da aprendizagem gradativamente, contextualizando a realidade social deste aluno, articulando seus saberes com uma avaliação permanente, desafiando o educando a corrigir seus “erros” e interagir no processo. A avaliação deve ser de caráter inclusivo e não punitivo onde o aluno se sinta mais afastado ainda da sala de aula. Faz-se necessário uma auto-análise do professor comprometido com sua ação pedagógica diante o conhecimento prévio do aluno. A avaliação deve fornecer subsídios para que o professor se posicione com segurança e acompanhe o caminho que o aluno está trilhando em sua aprendizagem. Com base nas abordagens cognitivistas e humanistas, expressas em Mizukami (1986),”o professor é aquele que: cria condições para que o aluno analise seu contexto e produza cultura, conduz o processo de forma participativa, através do diálogo e da cooperação”. Na medida do possível registro o avanço e dificuldades dos objetivos alcançados pelo aluno para que o aprendizado continue de forma sistematizada. Procuro aperfeiçoar minha prática pedagógica com indicadores bastante precisos que sirvam para eu detectar (reconhecer) as aprendizagens do aluno e possíveis dificuldades e ajudá-los a superá-las.

sábado, 21 de novembro de 2009

Práticas de Leitura, Escrita e Oralidade nos Anos Iniciais

Articulando a leitura do texto sugerido Coerência e Coesão com minha prática de sala de aula pude constatar e refletir sobre a minha postura frente a produção textual com meus alunos e de como os estímulo para tal prática. Na verdade a prática de leitura e oralidade nos anos iniciais deve ser recheada de atenção e cuidados do professor na escolha de estratégias adequadas na produção textual: O que dizer, para quem está voltada esta leitura e escrita, o estilo, etc. O aluno deve produzir textos que lhe tragam algo especial para si, e não realizar produção de texto para agradar aquele ou aquela pessoa, como o professor por exemplo. Os tempos são outros, portanto o tipo de textos consequentemente muda o seu estilo. Como aprender a ser um mediador a aprendizagem do aluno? Como o professor fará para saber interagir na prática e propor textos desafiadores ao aluno? Não com respostas prontas, mas que faça o aluno ir à busca de soluções a problematizações que envolvam uma produção textual e suas implicações. Evidencio nesta aprendizagem que nós educadores devemos pensar em levantar questões comparativas, proporcionar temas e textos que faça o aluno criar, refletir sobre suas próprias ações ao caminho da cidadania, ser participativo e indagador por respostas coerentes as suas expectativas e intenções. O professor deverá usar critérios de avaliação da produção textual, sem coibir os diferentes universos lingüísticos de cada educando. Sendo agente organizador e auxiliador no planejamento dessas atividades, salientando coerência e coesão no processo da leitura e escrita do aluno, conectados a visão de mundo do educando, tornando-os significativos para o mesmo. A partir dessas colocações considero que minha prática pedagógica está no caminho desta nova proposta de trabalho.

domingo, 15 de novembro de 2009

TESES - PAs

Foi muito importante a realização das argumentações nas teses sobre (passos) PA. Fez-me refletir e reavaliar as evidências de minha aprendizagem em relação ao conhecimento adquirido com o processo do Pa. O qual interagi contribuindo de algum modo para realização e sucesso do mesmo. A argumentação sobre a tese apresentada me fez crescer e colocar meu parecer a respeito do mesmo sem constrangimento, tanto argumentei a minha página, como argumentei a página de uma colega. Posso afirmar que através do PA aprendi entre outras coisas a valorizar a participação do aluno no processo do mesmo. Alguns anos atrás não se proporcionava ao aluno manifestar sua curiosidade e interagir com colegas. Hoje através do PA podemos constatar que a troca de idéias com o outro é que faz a diferença no desenvolvimento de um trabalho bem sucedido. Que o mapa conceitual veio para facilitar e não para dificultar o processo do PA, trazendo uma nova maneira de expor um assunto através de conceitos interligados. Enfim, a questão norteadora do PA que desencadeou o seu desenvolvimento, realizado pelos subgrupos formados a partir do grande grupo PEAD, contribuiu de maneira significativa para reavaliação e mudanças em minha prática pedagógica.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Características da Linguagem e do pensamento do educando jovem e adulto

Postagem referente a Semana 11

Foi de suma importância a leitura e vídeos que assisti para aprofundar mais o conhecimento sobre o processo ensino aprendizagem de Jovens e adultos. A educação de jovens e adultos deve ser uma educação multicultural, que priorize a integração na diversidade cultural. O adulto “não criança” como coloca Marta KohI, que está inserido na EJA é aquele que geralmente vem da zona rural empobrecida. Adultos que se deslocam para as grandes cidades a procura de trabalho e estudo de qualidade (digno) à suas competências e habilidades. Muitos alunos da EJA se caracterizam em sua linguagem e pensamento na maioria das vezes, um aluno com dificuldades de aprendizagem, devido ao tempo em que ficou sem estudar, “onde por vezes eles têm vergonha de freqüentar a escola depois de adultos e muitas vezes pensam que serão os únicos adultos nas classes de crianças, sentindo-se por isso humilhado e tornando-se inseguros quanto a sua própria capacidade pra aprender (Oliveira, 1989)”. Fica evidente que escola e educadores devem oportunizar ao educando atividades prazerosas e diversificadas na busca da conquista da afetividade, pontualidade e permanência plena do educando em sala de aula. Permitir fortemente que o aluno manifeste suas certezas e incertezas de mundo. E isso que é difícil aos educadores ditos tradicionais, o qual ainda estou inserida. Mas que estou a cada dia renovando meus conhecimentos a procura por mudança de estratégias de prática pedagógica. Não devo deixar dos velhos saberes, mas agregá-los aos novos paradigmas que estão aí (...). Seja este aluno jovem, adulto ou criança, todos sem exceção querem igualmente mudanças no ensino educacional. Portanto, as instituições escolares e ações individuais do educador que procura se adequar a esta nova modalidade de ensinar, estará certamente formando pessoas preparadas para desenvolver seu papel de cidadã na sociedade.

sábado, 7 de novembro de 2009

TEMAS GERADORES

Postagem Referente a 10ª Semana

Aprendi que a prática pedagógica a partir de temas geradores abre um leque de possibilidades facilitando a introdução de sistematizações e problematizações com situação informal, permitindo ao aluno expor e interagir seus conhecimentos prévios com colegas e professores. “Ivo viu a uva”, ensinavam os manuais de alfabetização. Assim Paulo Freire nos mostrou através de suas teorias e práticas, que podemos ir mais longe, e saber se a uva é natureza e/ou cultura. Diante deste exemplo simples me deparei reavaliando a maneira de conduzir minha própria prática pedagógica. Me fez refletir em minhas últimas aulas. Estou direcionando minha prática pedagógica de maneira a respeitar os conhecimentos prévios do aluno?... O aluno está participando da aula com autonomia? Estou oportunizando atividades que venham ao encontro de suas habilidades? Com certeza as colocações de alunos e professores, como, claro, as colocações de Paulo Freire, foram muito importantes para eu “parar” e refletir sobre as situações problemas da minha prática pedagógica estão sendo conduzidos de maneira a contemplar a visão de mundo que o aluno traz consigo para a sala de aula (...)
“Só existe saber na invenção, na reinvenção, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo, com o mundo e com os outros. Busca esperançosa também”.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Alfabetização de adultos: ainda um desafio

A história da alfabetização de jovens e adultos passou por muitas mudanças até agora. Hoje ainda há muitos obstáculos a ser desvendados e aprimorados na sistematização da metodologia da alfabetização de jovens e adultos. Ficou evidente no texto de Regina Hara, que o respeito e valorização aos saberes do educando, seja ele, crianças, jovens e adultos enfatizado por Paulo Freire ainda continuam desafiadores para educadores e instituição escolar no processo de alfabetização. A autora aborda muito bem o ponto de vista de que a aprendizagem se efetivará na verdade quando a vivência do educando ser considerada como “marco” de partida em busca da leitura e escrita com o devido respeito. A autora defende a idéia de uma alfabetização inovadora, de mudanças na metodologia, valorizando o conhecimento prévio do educando, baseada em investigações realizadas e testadas por “Teberosky, Ferreiro e Paulo Freire que tomam o homem como sujeito cognoscente e construtor de seu conhecimento”. Mas a realidade na maior parte das escolas da EJA, a alfabetização permeia uma mistura de “métodos e competência” deixando muito a desejar ainda no sentido de uma alfabetização onde o educador deve desempenhar o papel de mediador entre aluno e educador, onde o desenvolvimento do conhecimento e o respeito devido a diversidade cultural do educando seja levado em conta a todo momento. Além disso, devemos refletir quanto aos educadores que continuam desvalorizados e sem condições mínimas de trabalho para poder oferecer uma prática de ensino de qualidade ao educando, o educando que busca no educador respaldo as suas necessidades de poder interagir e participar no processo da construção da alfabetização.

domingo, 18 de outubro de 2009

DIÁLOGO (Língua dos Sinais)

Eu e Andréa Bauer ficamos tentando por vários dias decifrar o “código” dos sinais, para ser mais precisa traduzir a língua de sinais do vídeo, sugerido pela interdisciplina de LIBRAS. Fomos ao pólo, procuramos assistir várias vezes o vídeo do diálogo, consultar o alfabeto, o mini dicionário de sinais (que não abriu), contamos com a ajuda de uma sobrinha que iniciou o estudo de Libras recentemente ( sabia alguns sinais), pesquisas em outras fontes além das sugeridas, na tentativa incessante de decifrar o diálogo proposto. Foi muito difícil! Mas não impossível! Nós conseguimos finalmente traduzir os sinais entre as três personagens do vídeo. A tradução do diálogo contribuiu com nosso aprendizado em relação a língua do sinais tão significativo para os surdos e consequentemente para aqueles que querem interagir com o mundo da língua dos sinais (dos surdos). Aprendi entre outras coisas que temos um sinal na língua dos sinais, para diferenciar o nome próprio de cada um, é isso?... Gostaria de saber o meu!... Será que na próxima aula presencial vamos saber o nosso?... . Assim poderíamos tentar interagir com nosso aluno ensinando-lhes o sinal de cada um, na Língua de Sinais brasileira. A cada atividade proposta o desafio cresce, e nosso conhecimento aumenta! (...)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Projeto de Aprendizagens

Postagem Referente a Semana 7

A proposta dos Projetos de Aprendizagens ( PAs), foi bastante proveitosa no sentido dentre outras coisas compartilharmos idéias com o outro. Houve momentos de dúvidas e certezas, levantamento de questões e conteúdo, que por vezes não entendíamos, mas que ao mesmo tempo foi sendo sanada (não totalmente) gradativamente através de interações do grupo. O processo de construção foi acontecendo de maneira a nos surpreender, porque a maioria dos componentes do grupo guardava a idéia de PAs passados, onde nós educadores estipulávamos um tema a desenvolver, sem oferecer oportunidade ao aluno de se manifestar. O nosso grupo utilizou-se de muitas fontes de pesquisa, ferramentas, na busca por soluções e respostas as nossas indagações sobre o tema por nós desenvolvido “Como lidar com a disciplina na escola? O que é disciplina?”, assunto este polêmico e complexo de se abordar. No dia 06/10 apresentamos alguns dos resultados do nosso PA, porque como dissemos é um processo e como todo processo está em andamento, não foi finalizado como alguns PAs. Sendo um dos principais objetivos desta apresentação as aprendizagens, o processo dos grupos, como frisou a professora Luciane em suas colocações.Para muitos este projeto pode parecer uma utopia, mas com certeza nos deu subsídios não para solucionar, claro, mas pelo menos nos abriu um leque de possibilidades e reavaliação da questão disciplinar. Procuramos nortear nosso projeto de maneira integradora entre os componentes do grupo na procura consciente e responsável de respostas as nossas angustias e certezas quanto à disciplina escolar e conseqüências.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

E Seu Nome é Jonas

E Seu Nome é Jonas (And Your Name Is Jonah (TV Film) – USA/1979, é ensinado à língua de sinais para criança surda sair do isolamento.
Estávamos em oito alunos no pólo para assistirmos o filme. O filme mostra uma mãe que luta por entender o filho surdo e lhe proporcionar o melhor, enquanto o pai desesperado não consegue entender as aflições de Jonas (filho) se omitindo em admitir a surdez do filho como também em ajudar a esposa nos cuidados com o mesmo, indo embora de casa. Apesar de o filme ser bastante antigo, retrata com muita nitidez uma realidade não tão remota assim, mas que hoje já não acontece mais em alguns aspectos, ou pelo menos há uma diferença grande comparando com os surdos de hoje. Fiquei bastante emocionada, e não pude evitar as lágrimas que teimavam em sair dos meus olhos. Quando olhei para os lados os colegas também estavam com o rosto molhado. Foi sem dúvida uma aprendizagem reflexiva carregada de emoção do começo ao fim. Assim eu fiquei pensando em quantas vezes me deparei e deparo com pessoas surdas e não sei como me comportar. Enquanto o filme passava reavaliava meus preconceitos em relação às pessoas surdas e fiquei me questionando ao mesmo tempo, o que posso fazer para mudar?...Ou melhor, já estou fazendo, pensei!... Quantas surpresas me proporcionaram este filme, é muito difícil imaginar o que uma família inteira passa até aceitar, e saber como lidar com o individuo surdo. Mas acredito que depois que a família consegue aprender a língua dos sinais tudo se torna mais fácil, e com certeza haverá alegria e paz para todos envolvidos direta e indiretamente com a pessoa surda. Além de fazer uso da língua de sinais ainda são favorecidos com recursos como celulares, internet, relógios para surdos, e outros... Enquanto que o personagem Jonas como familiares não usufruíam de tais recursos na época. Contudo, a língua de sinais é essencial na vida das pessoas com surdez e das que não são para haver um interagir com sucesso mútuo.
Site consultado: http://anacarolinafrank.blogspot.com/2009/02/filme-e-seu-nome-e-jonas.html (acesso em 1º/10/09)
Filme: E Seu Nome é Jonas (And Your Name Is Jonah (TV Film) – USA/1979

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

LETRAMENTO, SUAS APLICAÇÕES E IMPLICAÇÕES

O termo letramento ainda é recente no vocabulário da educação brasileira, com isso a instituição escolar está a cada dia se interando ao novo termo e suas implicações e aplicações, problematizando o mesmo com indagações, questionamentos, hipóteses(...) Na medida em que a escola vai se interando e descobrindo novas maneiras de trabalhar em sala de aula, e a partir, justamente dessas descobertas de estudos à respeito, consequentemente haverá um olhar significativo a aprendizagem do aluno . A escola como afirma Kleiman, não se preocupa com o letramento social e sim apenas com um tipo de letramento, o escolar. Acredito que a escola - educadores hoje estão à procura de novas competências de ensinar, ou seja, em busca da valorização do sujeito letrado, sendo que a escola hoje deve não só se preocupar com a leitura e escrita do aluno, mas sim com a oralidade, privilegiando de maneira gradativa o estudo do conhecimento linguístico, seu funcionamento e suas ocorrências, interagindo com educando, na busca por interesses comuns, individuais e coletivos, estimulando aprendizagens significativas a todos, sem distinção, levando em consideração o meio em que vivem, seja de ordem religiosa, cultural, étnica. Enfim, a construção da função social da leitura e da escrita deve acontecer a partir do contexto em que o individuo está inserido. “É preciso que a escola se abra para a heterogeneidade dos ritmos e práticas sociais presentes nela própria e na sociedade como um todo. Será que a escola acolhe o que se passa fora dela, leva ou não em conta o que acontece e como acontece? ”(MULTIEDUCAÇÃO proposta, 1993. In: http://www/rio.rj.gov.br/multirio/cime/ME24_004.html)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Reflexão sobre entrevista com educadores da EJA

Segunda Proposta
Foram 4 propostas de Saída de Campo para que escolhêssemos uma na realização da atividade. Nós do grupo10, em comum acordo optamos pela 2ª proposta. Reunimo-nos no pólo para colocar nossas considerações a respeito das entrevistas realizadas junto aos educadores da EJA (6 educadores). Foi de grande valia para mim e acredito que para todas nós, o conhecimento que adquirimos através da troca de ideias entre os componentes do grupo a partir da análise das colocações dos educadores e fundamentadas em leituras sugeridas. Constatamos que predominou entre os seis educadores entrevistados a idéia de que a educação de jovens e adultos abrange alunos a partir de 15 anos até + ou – 18 anos (faixa etária) enquanto o adulto é aquele que está acima dos 18 anos, sem um limite máximo de idade. Os jovens são aqueles que geralmente “não deram certo” no ensino regular, isto é, muitas repetências, evasão e outros... Que muitos foram os fatores que contribuíram para saída e volta aos estudos. O fato de alunos pertencerem a diferentes grupos culturais, educadores crêem que não interfere no funcionamento cognitivo, pelo contrário, diferentes saberes ajudam no desenvolvimento do ser, no início até pode dar algum probleminha, mas na verdade, geralmente é superado. Tanto o jovem como o adulto trazem características culturais e experiências de vida para sala de aula, havendo troca de saberes. O diálogo, trabalho de equipe, mostrar diferentes caminhos são elementos fundamentais para que o trabalho da EJA seja bem-sucedido. Então, há por parte do sistema a valorização devida dos profissionais da EJA para um trabalho que possa ser considerado bem-sucedido na realidade? Independente de ser Jovem ou adulto os mesmos procuram oportunidade de melhores condições de interação em seu contexto social, pessoal, intelectual, através da EJA (...)
Estou aprendendo com esta interdisciplina desde o início, e a interagir com o grupo na busca de conhecimento coletivo em relação a EJA. Este semestre promete muitas interações - aprendizagens!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

REFLEXÃO E APRENDIZAGEM - SURDOS




A primeira aula presencial de Língua Brasileira de Sinais – Libras com certeza foi apenas o início de um conhecimento ímpar e marcante. A aula foi magnífica, não foi cansativa, fazendo com que todos participassem com prazer da proposta de aprendizagem. A interprete Maria Cristina Viana Laguna traduzia muito bem os sinais da professora para que entendêssemos os gestos. Eu totalmente leiga no assunto, sinceramente me assustava muito encontrar pessoas surdas, pois não sabia o que fazer, que atitude tomar e ainda não sei, claro, mas agora surgiu uma “luz” a partir da aula presencial, no sentido confesso, de um voto de confiança pra mim mesma, que vou conseguir ver e sentir de outra maneira a língua de sinais, e suas implicações.”A língua dos sinais, para o surdo, tem um valor importantíssimo: é ela que possibilita seu relacionamento com o mundo surdo e com o ouvinte; é a língua através da qual expõe naturalmente suas emoções”.( Língua Brasileira de Sinais – Libras. P. 39) A professora também explicou que a pessoa que admite ser surdo não é considerada deficiente auditivo. O que gerou muita polêmica, inclusive. Fiquei sabendo também como muitos colegas que Dia 26 de setembro é o dia dos surdos historicamente. Esse dia foi marcado pela chegada de um francês no Brasil que criou uma escola de surdos, a primeira escola de surdos. Este dia é de movimento dos surdos, ocupados no dia deles, fazendo eventos, oficinas, promovendo movimentos etc. Também explicou que os sinais do alfabeto são diferentes, por exemplo, no Brasil, França e Estados Unidos, porque existe influência histórica, a França foi onde criou os primeiros sinais, quando chegou aqui ela foi sendo modificada, assim como nos Estados Unidos. Outros países também têm seus Alfabetos Manuais (...). Senti através da prática que houve aprendizagem, conhecimento por pequeno que pareça, aprendi alguns poucos sinais na “hora” representando através de sinais a nossa idade e nome de cada um. Houve um interagir em grupo, trocando conhecimento. Além de a professora Carolina Hessel Silveira transmitir com muita facilidade e habilidade, tanto a teoria como a prática, demonstrou sabedoria através de sua larga experiência. Transmitindo segurança, nos deixou a vontade para a qualquer momento fazer interferências e tirar dúvidas que foram muitas, com certeza. Um assunto que pra mim particularmente era um tabu, na verdade, continua sendo, claro, mas sem medo de errar. Eu me surpreendi repetindo os gestos da professora, porque até então, nunca havia realizado qualquer movimento de sinais – Libras. Na atual conjuntura escolar precisamos ter um conhecimento mínimo que seja para podermos receber alunos com deficiência auditiva ou sem o sentido da audição. Ainda não tenho certeza da diferença, ou qual é a diferença, exatamente?!... Teria muito mais a colocar, mas vou parar por aqui e desejar para todos nós uma ótima aprendizagem neste novo desafio da interdisciplina de Língua Brasileira de Sinais – Libras, que promete muito conhecimento e competências transformadoras em nossa prática pedagógica, pessoal, intelectual, social etc.
Referências: Língua Brasileira de Sinais – Libra, Josiane Juni Facundo de Almeida e Silvana Araújo Silva, p. 39

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

“CRIATIVIDADE MUTILADA”


Ao ler o texto “O menininho”, de Helen Buckley, lembrei de um caso mostrado no fantástico alguns anos atrás. Em um laboratório de pesquisas cientificas viviam dois ursos há muitos anos, que serviam de cobaias para experiências de laboratório. Não eram seres humanos, mas assemelha-se ao caso do menininho com a criatividade mutilada. Os ursos viviam em uma espécie de cubículo, os quais não conseguiam caminhar e muito menos virar-se de lado, ou trocar de posição. Apenas faziam o movimento do corpo pra frente e pra trás. Um belo dia os cientistas resolveram levá-los para uma floresta e trazer novos ursos para cobaias. Deixaram – os lá, para viverem novamente junto a natureza. Mas infelizmente os cientistas constataram observando-os por algum tempo, que os ursos apenas faziam os mesmos movimentos (pra frente e pra trás) repetitivos de outrora. Não saiam do lugar, não conseguiam se adaptar mais a vasta extensão de área que poderiam usufruir. Hoje me deparo refletindo sobre minha Didática pedagógica, mudanças de competências. Fico a pensar de quantas vezes cobrei atividades sem que o aluno pudesse usar de sua criatividade, sem oralidade de opinião. Apenas responder (“copiar e colar”) com todas as letras o que estava escrito, ou seja, de método como estímulo - resposta. E muitas vezes “ainda me pego” repetindo o mesmo fazer pedagógico. É evidente que após iniciar a graduação e agora a aula presencial, como a primeira leitura, meu olhar toma novo rumo. Eu me coloco no lugar das crianças e sinto o quanto tenho que mudar ainda em prol de uma nova maneira de ensinar. Os tempos são outros e temos que acompanhar as mudanças de hábitos e costumes, por mais difícil que nos pareça. Não há mais lugar para o educador que não se propõe a mudar. Por um motivo simples, segundo Moretto: “Quem não se atualizar vai formar pessoas fora de seu tempo” (Nova Escola – setembro, 2000, p. 12).

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA


A professora Thaíse na primeira aula presencial de Linguagem e Educação nos fez recordar da interdisciplina Fundamentos da Alfabetização, quando estudamos sobre Alfabetização e Letramento. Deixou claro da importância para o nosso trabalho sistemático com aexpressão oral desde o início da escolaridade.Do comprometimento
do professor de busca da oralidade do aluno e não mais valorizar aquela prática pedagógica em o que professor transmite conhecimento sem que o aluno tenha vez e voz. Ressaltou também que Emília Ferreiro, nos seus trabalhos e pesquisas sobre crianças e seu processo de construção da escrita, que devemos oportunizar a integração entre o leitor em formação e o mundo da escrita e letramento. A professora Thaise ainda nos falou do fato de muitos alunos virem para a escola, já letrados, e muitas vezes o professor não sabe como lidar com este “conhecimento prévio” tão significativo, e que muitas vezes passa despercebida no cotidiano escolar. “Que não basta a alfabetização, é preciso atingir o letramento”. A aula de Linguagem e Educação foi gratificante e de grande proveito. Apesar de tantos anos de magistério ainda carrego muitas dúvidas e certezas (não tão certas assim...) como diz o estudo dos PAS do Seminário Integrador. Estou em processo de conhecimento, confiante, e espero que este semestre eu possa enriquecer mais minha prática pedagógica. Segundo Magda Soares, “Alfabetizar é ensinar o código alfabético, letrar é familiarizar o aprendiz com os diversos usos sociais da leitura e da escrita.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Para Refletir...

Mensagem:

“Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não
têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace
metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar Por se omitir.” Augusto Cury

domingo, 19 de julho de 2009

Projeto de Aprendizagem



Estou em processo de aprendizagem sobre PAs. Ainda sinto dificuldades em realizar contribuições no PAs, tanto online como presencial. Mas o esforço e dedicação se faz sempre presente a todo momento. Mas posso garantir que sinto o quanto estou crescendo a cada etapa do mesmo, galgando com responsabilidade e desprendimento a cada degrau conquistado. Quando o desenvolvimento dos Projetos de Aprendizagens acontece em grupo, o ganho é mútuo, nos dá oportunidade de interagir com colegas, tutores e professores para posteriormente termos condições e conhecimento o suficiente à desenvolver projetos de Aprendizagens com nossos alunos. Além disso, faz-nos crescer como educadores (pessoas) que somos comprometidos com um trabalho diferenciado e de qualidade. O trabalho em grupo nos traz um leque de possibilidades de conhecimento e amadurecimento positivo, enriquecendo o trabalho, enquanto o trabalho individual não nos traz esta parceria. O trabalho se torna pobre e isolado. A troca de ideias com outras pessoas nos permite sem dúvidas inovar nosso fazer pedagógico. Fagundes et al. (1999) argumentam que utilizar os PAs é acreditar em uma concepção de
aprendizagem distinta da presente na maioria das escolas tradicionais que são calcadas no ensino. Estamos em processo de construção neste momento de um PA em grupo, que nos foi sugerido pela interdisciplina Seminário Integrador: “Como lidar com a indisciplina na escola? O que é disciplina?” o qual sou integrante e mais 5 colegas do PEAD. Estamos em construção do mesmo, com a participação de todos. Estamos procurando nortear nosso projeto de maneira efetiva, responsável, de respeito e consciente. Contribuindo para o sucesso do mesmo!
REFERÊNCIAS: Aprender com os outros interagindo nos projetos de aprendizagem
1LUCIANE m. CORTE REAL
Endereço do PA:



Este projeto tem como componentes: Andreia Bauer da Luz, Ione Fernandes, Luiza Amélia Marcico Chiavaro, Marly Tristão e Roselaine da Mota zanette.

sábado, 18 de julho de 2009

Filme: O Clube do Imperador

Conflito Moral

A atividade proposta na interdisciplina Filosofia da Educação sobre a descrição de uma cena do filme “O Clube do Imperador” onde o professor está diante de um conflito moral, o sujeito em discussão Sedgewick Bell (aluno) preferiu ignorar as oportunidades que lhe foram oferecidas pelo professor William Hundert (Kevin Kline), (apaixonado pelo que faz) e ficar com sua capacidade de conquistar os que o rodeiam com seu mau caráter. O professor na tentativa de passar-lhe princípios morais foi desonesto, forjando uma classificação no concurso (Clube do Imperador). E mesmo assim o aluno não soube aproveitar o apoio e confiança que o professor havia lhe dado, sendo mesmo depois de adulto, desonesto e mau caráter, provando a cada atitude. Assim o filme nos faz refletir sobre a nossa prática pedagógica, onde devemos oferecer ao nosso aluno oportunidades de desenvolver a autonomia e os bons costumes, sem com isso prejudicar todos os outros alunos na tentativa de “salvar” um aluno da marginalidade. Contudo, nós seres humanos independente de profissão, posição social, intelectual, estamos sujeitos a deslizes por mais que se acredite em nossos princípios morais. Somos educadores, mas antes disso somos seres humanos sujeitos a errar. Não devemos persistir no erro e tentar sempre como pessoas e profissionais da educação não ter a pretensão de mudar o aluno, pois a educação vem de casa como sempre ouvi e concordo plenamente, os meios podem interferir, agregar, porém, permanece conosco os princípios que nos é transmitido pelos nossos pais.
Excelente filme! Faz-nos pensar em moral e vida, ou seja, acreditar sempre em nossos princípios, reafirmar e expressar todos os dias, sendo fieis aos mesmos, seja no campo pessoal, social, profissional, eles tem que prevalecer, contribuindo com uma sociedade mais igualitária e justa. O mundo está em crise de princípios morais e éticos, portanto, é preciso rever conceitos de valores. O filme nos mostra que EDUCAR é um desafio e que devemos repensar enquanto sujeitos educadores.
O professor deve ser sábio, orientando o aluno na busca da verdade, mesmo que o aluno não pratique o ensinamento. Com certeza valerá a pena! (...).

Reflexão sobre Dimensões da Expressão Afro – cultural



Esta atividade proporcionou-me um relato de experiência. Procurei identificar as dimensões nas colocações do aluno a partir da entrevista realizada com cada um, individualmente, de acordo com o texto sugerido. Senti que as dimensões apareciam de maneira sutil com o desenrolar da entrevista propriamente dita. Constatei através deste trabalho realizado na interdisciplina Questões Étnicas Raciais na Educação: Sociologia e História que a construção da identidade, de pertencimento, pessoal ou coletiva, se dá entre outras coisas a partir da convivência ou por narrativas, experiência social do grupo familiar, colegas, pessoas da própria sociedade que fazemos parte ou de muito longe etc. Entendi que o ser humano comporta dimensões ambíguas nas lembranças e em seu cotidiano. Cada uma das quatro entrevistas detectei as dimensões citadas no texto sugerido, apesar de não ter sido nada fácil. Foi sem sombra de dúvidas de grande valia para meu conhecimento docente e pessoal, como para o aluno certamente, trazendo-me suporte para futuras aulas sobre ideia de pertencimento, etnias, identidade humana e social. Tentei durante a entrevista resgatar de maneira sutil a sensibilidade de cada um em relação às identidades que foi o tema principal do enfoque III . Portanto, o que cabe aqui é que todos tenham consciência de sua identidade, seja racial, cultural (...). Deve haver uma aceitação de si e do outro, com os mesmos deveres e direitos como qualquer cidadão brasileiro. Com potencialidades e o amor à identidade com seus semelhantes independentes de raça/cultura, promovendo assim a definição étnica!
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Aprendizagem Dossiê de Inclusão


Aprendi muito com a interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais. Ficou evidente minha aprendizagem quando iniciei o dossiê de inclusão proposta pela interdisciplina. Aprendi que as “pessoas com deficiência mental, já foram chamados de excepcionais, doentes, e hoje são denominados de portadores de necessidades especiais, o que mostra uma evolução dos pontos de vista sociais sobre estes indivíduos”. Também ficou claro pra mim que as leis que determinam a inclusão em escolas regulares estão sendo cumprida, ou seja, já está acontecendo, mas o amparo por parte da mantenedora em recursos adequados não! Sabemos que não basta apenas a lei para que seja incluído o aluno com necessidades especiais. É necessária além da conscientização, uma mudança de mentalidade, aceitação e recursos adequados para que isso de fato aconteça de verdade. Como já é do conhecimento de todos as escolas não estão recebendo suporte adequado aos professores para lidar com esses alunos “diferentes”. Os professores desesperados e com uma turma de outros alunos para “dar conta”, estão em conflito, pois não conseguem lidar com as características pessoais dos alunos de inclusão que exigem um atendimento mais individualizado, sem com isso excluí-los do grupo. Esta realidade exige um olhar de cautela com urgência, e uma tomada de decisão na solução dessa dificuldade por parte das autoridades competentes e responsáveis pelo assunto. Esperamos que a situação se transforme para melhor em todos os sentidos fazendo-se cumprir a Lei Federal e LDB no que diz respeito aos deficientes ( PNEE). Contudo, chegou o tempo em que a sociedade começou a repensar e olhar os alunos PNEE sob um diferente paradigma. Congressos internacionais patrocinados pela UNESCO estabeleceram os fundamentos de uma política educacional mundial, menos excludente e mais inclusiva, lançando os seguintes documentos mundiais: Convenção de Direitos da Criança (1988). Declaração sobre educação para todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994). A partir, dos princípios de reformulação do sistema de ensino como um todo, o movimento de educação para todos tornou-se discussão mundial e desencadeou uma verdadeira revolução educacional.

domingo, 28 de junho de 2009

Desenvolvimento Moral


Aprendi conforme o que li nos textos sugeridos para a construção desta atividade que é evidente que a escola deve respeitar o processo de construção da moral, que é a passagem da heteronomia para a autonomia, que haja reflexões e discussões entre alunos, entre os professores e entre alunos e professores, onde o aluno tenha vez e voz. Assim com certeza o processo se dará com naturalidade. Um dos caminhos é a construção das regras elaboradas de forma coletiva e retomadas frequentemente ao longo do processo da moral e dos bons costumes. Hoje estamos vivendo a era da liberdade de expressão e o professor transformador deve estar engajado nesta nova concepção de aprender a ensinar e respeitar o questionamento do aluno, sem com isso tomar um desafio como desrespeito. O professor há bem pouco tempo ainda (aliás, ainda existe) que impunha regras, com aulas monótonas onde o aluno não podia manifestar sua opinião, e só aceitar o que lhe era imposto ,já não é mais cabíveis em pleno século xxl. Com sanções o tempo todo sem poder defender suas ideias , sem oportunidade de esclarecimentos de suas ações. Na verdade Piaget argumenta que o desenvolvimento moral passa por três FASES que é a anomia, heteronomia e a autonomia. Meu trabalho é voltado a compreensão em relação à atitude do aluno procurando sempre favorecer a autonomia, seja ela de ordem social, familiar, moral e/ou dos bons costumes, valorizando a liberdade de expressão do aluno. Proporcionando assim um maior entendimento entre aluno-professor, aluno-aluno, e consequentemente maiores reflexões. Procurei através do trabalho realizado na unidade 11, exemplificar situações de conflito, com interferência a princípio. Concomitante procurei oportunizar aos alunos reflexão sobre suas ações e desenvolver sutilmente através de uma simples “técnica do abraço” a aproximação física e praticando também o que deu origem a construção da moral e dos bons costumes.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Argumentação Individual


Posição diante do “Dilema do antropólogo francês”.

Muitas vezes a sociedade e tantos outros fatores nos “obrigam” a opinar contrariamente ao que realmente pensamos, ou seja, por vezes a situação nos leva a agir contra ao que de fato acreditamos, seja de ordem moral, ético, social, profissional, pessoal etc. Na atividade proposta aos grupos, foi de manifestar através de contribuições no fórum defesa e/ou contestação a atitude do antropólogo francês, Claude Lee, em sua missão de pesquisa aos hábitos dos nativos que habitavam uma ilha em um arquipélago na Polinésia. O grupo 4 (que integrei) ficou responsável por defender a decisão do antropólogo, argumentando a ponto de justificar a decisão do mesmo. Enquanto grupos ficaram responsáveis em contestar tais defesas havendo debate entre os mesmos. O que então me senti como uma pessoa que cursou direito e tendo que “julgar” as ações do antropólogo do meu ponto de vista, onde prevaleceu minha defesa. O antropólogo fez sua escolha, ou seja, resolveu por questões éticas, de princípios respeitar os nativos daquela ilha por acreditar que esta seria a melhor maneira de preservar suas crenças. Ao mesmo tempo poupando-lhes da possível invasão de homens brancos inescrupulosos que certamente não entenderiam os costumes bastante “diferenciados” dos franceses. Sim, o antropólogo mentiu, na intenção de evitar talvez até mesmo um possível ataque a sua pessoa. Todas as tentativas de argumentar contrariamente as suas ideias (dos nativos) seriam inúteis. Além do que foi uma maneira que o antropólogo encontrou de preservar a cultura dos nativos. Ficou evidente que o antropólogo não estava ali para julgar integralmente ou parcialmente, sua missão era apenas pesquisar o hábito dos mesmos. Portando não haveria razão e obrigação de querer manifestar qualquer julgamento, ou mesmo interferir nos costumes e cultura dos habitantes da ilha.

domingo, 29 de março de 2009

Somos Professores?

"Somos professores? muito mais!
Somos educadores? muito mais!
Somos vendedores de sonhos!
Vendemos sonhos para o abatido se animar,
para o tímido ousar, para o ansioso se tranquilizar,
para o poeta se inspirar e para o pensador críticar e criar.
Sem sonhos somos servos!
Sem sonhos obdecemos ordens"... Augusto Cury

Estamos a cada semestre fazendo acontecer este sonho (que acredito que seja de todos nós da família PEAD) em realidade!
É maravilhoso ter tanto a agradecer e tão pouco a pedir!