domingo, 28 de novembro de 2010

METAMORFOSE – REFLEXÃO




Novembro – 54 – 22 A 28/11

Percebo na minha formação com as interdisciplinas um conhecimento ímpar, aprendizagens significativas tanto nas relações interpessoais, na convivência com colegas, tutores e professores, como as mudanças ocorridas em sala de aula, principalmente. A metáfora que trago como reflexão traduz exatamente o processo pelo qual nos trás grandes e notáveis rupturas com velhas competências em todos os campos de nossas vidas, com absoluta certeza. Nada será como outrora (...)

A águia é uma ave que chega a viver até 70 anos. Mas, para chegar a essa idade, ela tem de tomar uma difícil decisão por volta dos 40 anos. Nessa idade, ela está com as unhas compridas e flexíveis, não conseguindo mais caçar suas presas para se alimentar: seu bico alongado e pontiagudo já está curvo, suas asas estão apontando contra o peito, envelhecidas e pesadas em função da grossura das pernas; e voar já está se tornando uma tarefa difícil! Então, a águia só tem duas alternativas: ou morrer... Ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irão durar 150 dias. Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e recolher-se em um ninho próximo a um paredão, onde ela não necessite voar. Após encontrar este lugar, a águia começa a bater com o bico contra a rocha até conseguir arrancá-lo. Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E somente depois de cinco meses ela sai para seu famoso vôo de renovação. E poderá viver, então, por mais uns trinta anos.
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo da vitória, devemos nos desprender de velhas práticas e costumes que teimam em fazer parte do nosso cotidiano pessoal, social e profissional. Assim iniciei um processo de renovação em minha vida em todos os sentidos, com o PEAD, na UFRGS, o que muito me orgulho. Estes NOVE semestres não os considero dolorosos, mas desafiadores, que exigiu de mim como dos colegas, tenho certeza, dedicação, renúncias e determinação. Agora com a culminância do Trabalho de conclusão de Curso, posso dizer que estou pronta para o famoso vôo de renovação, com idéias inovadoras. Estou a um passo ( Workshop) de me sentir livre do peso de velhas praticas e atitudes para aproveitar o resultado valioso que uma auto - renovação sempre traz. (Autor desconhecido)
Aproveito para completar o pensamento com a mensagem:

“Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por se omitir.”
Augusto Cury

domingo, 21 de novembro de 2010

CULMINÂNCIA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E INICIO DE NOVAS COMPETÊNCIAS...



4ª Postagem: Aprendizagens Referentes aos Eixos VII – VIII e IX - Novembro - 53 – (15 a 21/11)

Muitas foram as aprendizagens com os eixos 7, 8 e 9. Colocando em prática as teorias estudadas nas interdisciplinas nos eixos citados a cima. Fica evidente na minha vida pessoal, como profissional e social que nada mais será como antes do curso PEAD. Hoje tenho um novo olhar para o mundo que me cerca, o qual estou inserida incondicionalmente. Sei que está chegando a hora de culminar o trabalho de conclusão de curso e com ele uma etapa da minha vida, a de constatar que podemos vencer barreiras, e mostrar pra si mesmo que podemos fazer diferença como cidadãos. Superamos dificuldades e fizemos delas desafios, com coragem e determinação. Sinto hoje que meus os alunos estão se aproximando mais uns dos outros, com mais socialização e aceitação das diferenças, o que me levou a pensar na seguinte colocação:
“Educar se constitui no processo em que a criança ou o adulto convive com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o outro no espaço de convivência (MATURAMA, 2002, p. 29).
A cada semana que passa sinto que o aluno está conseguindo interagir com os outros no processo do desenvolvimento das atividades propostas, com aprendizagem compartilhada. E assim é no meio social, e pessoal, comecei a repensar no meu dia a dia como pessoa que deve estar sempre aberta a mudanças...

domingo, 14 de novembro de 2010

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - EA


EIXO 9
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - EA
NOVEMBRO – 52 – 08 a 14/11

COOPERAÇÃO E RESPEITO MÙTUO - TCC

A elaboração do meu Trabalho de conclusão de Curso foi baseado na minha experiência, observação do dia a dia em sala de aula, tentando buscar o conhecimento prévio do aluno, desenvolvendo trabalhos em grupos, realizando dinâmicas que pudessem auxiliar os alunos a interagir uns com com os outros na troca de conhecimento com cooperação e respeito mútuo. No meu tcc circunscrevo experiências vivenciadas em uma escola da rede estadual, no município de Gavataí, com uma turma de 4ª série do ensino fundamental, a partir de relatos e inquietações que registrei no meu Diário de classe. Experiências estas fundamentadas em grandes educadores como Piaget que foi o construtivista do sujeito da inteligência, Maturana que defende o conhecimento associado à emoção e Paulo Freire que afirma em seus escritos que se constitui o conhecimento a partir de “saberes” vários. Assim considero que o grande propósito, digamos assim, do tcc foi exatamente a idéia de que podemos sim, ter uma nova postura de competência em nossa prática pedagógica diante do aluno de hoje, que vem para a escola em busca de oportunidade de conhecimento de qualidade e não de quantidade. Onde possa fazer um intercambio de conhecimento com colegas e professora, para ser um futuro cidadão que tenha vez e voz na sociedade em que vive.

domingo, 7 de novembro de 2010

PRÁTICA PEDAGÓGICA E CURRÍCULO VIII




PEDAGOGIA: TEORIA, PRÁTICAS E PESQUISAS

Novembro – 51 - 01 a 07/11

I – Seminário aIntegrador VIII: Docência de 6-10 anos

Reportando-me ao eixo VIII, com a realização do estágio com uma turma de 4ª série. Constatei através do estudo de caso que venho desenvolvendo em meu trabalho de conclusão de curso, que realmente a cooperação e o respeito mútuo são na verdade características fundamentais para que a prática pedagógica alcance objetivos positivos na integração de todos para que aconteça um trabalho de qualidade. O estágio veio ao encontro exatamente do que sempre defendi, o aluno poder trocar ideias com colegas e professora. Assim a aprendizagem se dá de maneira mais descontraída e compartilhada. Convenci-me realmente que o trabalho em grupo deve ser um permanente em sala de aula, pois além de elevar a auto – estima, permite que a criança fortaleça os laços de amizade, aceitando as diferenças de cada um, desenvolvendo a autonomia. Lembro dos primeiros trabalhos em grupo que realizei com a turma, foi preciso exercitar esta nova maneira de realizar atividades compartilhadas, eles sentavam juntos e conversavam outros assuntos, não sabiam na verdade o que era trocar ideias, pois poucas foram às vezes que haviam realizado trabalhos desta forma. Ainda existe crianças que se negam a realizar trabalhos em grupo. O que me chamou muito a atenção no final de estágio foi que os alunos demonstraram através das atividades propostas estarem realizando pesquisas, realizando descobertas, sanando dúvidas e confirmando certezas. Posso dizer que culminei o estágio de “alma lavada”, como se diz, com uma prática pedagógica voltada aos interesses do aluno, com postura de prática pedagógica inovada, onde o aluno teve participação intensa, fazendo interferências e interagindo no processo de aprendizagem. Como nos coloca o grande educador Paulo Freire:
“Só existe saber na invenção, na reivindicação, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo, com o mundo e com os outros... Fora de busca, for de práxis os homens não podem ser”...
FREIRE, Paulo. Currículo e pedagogia de Paulo Freire. Caderno Pedagógico, nº 2, Semana Pedagógica Paulo Freire, 2001 (P. 47)

domingo, 31 de outubro de 2010

EIXO VII – DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO


REFLEXÃO REFERENTE À SEMANA 55 - OUTUBRO: 25 a 31/10
Revendo O texto “O menininho”, de Helen Buckley, lembrei de um caso mostrado no fantástico alguns anos atrás. Em um laboratório de pesquisas cientificas viviam dois ursos há muitos anos, que serviam de cobaias para experiências de laboratório. Não eram seres humanos, mas assemelha-se ao caso do menininho com a criatividade mutilada. Os ursos viviam em uma espécie de cubículo, os quais não conseguiam caminhar e muito menos virar-se de lado, ou trocar de posição. Apenas faziam o movimento do corpo pra frente e pra trás. Um belo dia os cientistas resolveram levá-los para uma floresta e trazer novos ursos para cobaias. Deixaram – os lá, para viverem novamente junto à natureza. Mas infelizmente os cientistas constataram observando-os por algum tempo, que os ursos apenas faziam os mesmos movimentos (pra frente e pra trás) repetitivos de outrora. Não saiam do lugar, não conseguiam se adaptar mais a vasta extensão de área que poderiam usufruir. Hoje me deparo refletindo sobre minha Didática pedagógica, mudanças de competências. Fico a pensar de quantas vezes cobrei atividades sem que o aluno pudesse usar de sua criatividade, sem poder expressar sua opinião. Apenas responder (“copiar e colar”) com todas as letras o que estava escrito, ou seja, de método como estímulo - resposta. Procurei desenvolver no estágio (o quero dar seguimento, sempre) atividades que viesse ao encontro do saber do aluno, o que está contribuindo muito no desenrolar do meu trabalho de conclusão. Destaquei um trecho do trabalho realizado por mim na atividade: Enfoque temático 1:Introdução à Didática
“Marcas de contribuição para que desenvolvam suas capacidades de construção para serem cidadãos atuantes em uma sociedade sedenta de pessoas que saibam expor suas ideias, compartilhar seus conhecimentos com as demais pessoas, crescer juntos! Quero alunos que se lembrem de mim como a professora que os ajudou de uma maneira ou outra a não serem os ditos alunos da “decoreba”, mas alunos corajosos e curiosos, questionadores em busca de respostas as suas dúvidas, que não se calam ao “Cale a boca, não é sua vez de falar” (será que lhes dão a vez de colocar suas ideias?...) como ainda existe. Quero me incluir no grupo dos professores que deixarão marcas no aluno da mudança e transformação da prática pedagógica”.
É evidente que após iniciar o curso PEAD, muitas leituras, meu olhar toma novo rumo. Eu me coloco no lugar das crianças e sinto o quanto tenho que mudar ainda em prol de uma nova maneira de ensinar. Os tempos são outros e temos que acompanhar as mudanças de hábitos e costumes, por mais difícil que nos pareça. Não há mais lugar para o educador que não se propõe a mudar. Por um motivo simples, segundo Moretto: “Quem não se atualizar vai formar pessoas fora de seu tempo” (Nova Escola – setembro, 2000, p. 12).

domingo, 24 de outubro de 2010

CONVIVER, AMAR E CONHECER


4ª Postagem: Aprendizagens Referentes aos Eixos IV, V e VI - Outubro - 54 – (18 a 24/109)

As interdisciplinas dos eixos 4, 5 e 6 contribuíram muito para o meu crescimento pessoal, social, sendo fundamental na minha prática pedagógica. Pelo que pude entender segundo o Biólogo e professor Maturana, o amor e conhecimento são importantes na formação do ser humano. Que as emoções são fundamentais para o convívio humano. Ficou claro pra mim que quando Maturana desenvolveu estudos sobre a Biologia do amar e conhecer, ele quis dizer que este é um fenômeno observado sobre as relações que as pessoas estabelecem com o mundo, sua vivência com os outros. Neste sentido fez-me refletir sobre minha própria vivência e dos que me cercam, como se dá esta interação em meu contexto familiar, pessoal, social e profissional. As mudanças ocorrem com a participação efetiva e organizada do ser humano, interagindo com o meio em que vive e convive. Comecei a analisar o meu conhecer e amar, ou seja, eu sou observador de minhas próprias ações, portanto dela dependem o ângulo o qual as observo, que me encontro, e de minhas experiências. Compreendi que as emoções auxiliam ou interrompem domínios de atitudes, comportamentos. Todavia fica evidente a minha aprendizagem quando consigo diferenciar às emoções que podem ou não interferir na qualidade das relações interpessoais no convívio do meio das pessoas. Hoje consigo analisar o meu próprio Eu e minha relação com mundo.

REFERÊNCIAS:
Transformações na Convivência Segundo Maturana
M. Corte Real, Luciane e Introdução à psicologia da vida adulta

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

EIXO VI - Questões Étnicas Raciais na Educação:Sociologia e História


REFLEXÃO REFERENTE À SEMANA 53 - OUTUBRO: 11 a 17/10

Revendo o trabalho realizado “como me vejo” e “como as outras pessoas me vêem”, através da aula presencial, da minha vivência e o texto sugerido “EM BUSCA DE UMA ANCESTRALIDADE BRASILEIRA” de Daniel Mundurucu, consegui fazer um paralelo com o meu trabalho de conclusão, ou seja, uma boa reflexão a partir do meu próprio trabalho realizado na interdisciplina e o trabalho que realizei com meus alunos no estágio. Cada aluno pode ressaltar suas características físicas e psicológicas, olhando-se no espelho. Puderam falar de si com liberdade de expressão. Houve sensibilização em torno de si e do outro, troca de informações acerca das diferenças, da ancestralidade, dos grupos de convivência. O aluno pode falar de si, com segurança e sem medo de errar. Portanto fez-me lembrar as palavras sábias do grande educador Paulo Freire: O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros. (Freire, 1996, p.27)
Referências:
Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia, 36ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção Leitura).

domingo, 10 de outubro de 2010

EIXO V - PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA


REFLEXÃO REFERENTE A OUTUBRO - 52 - DE 04 a 10/10/2010

Encontrei na interdisciplina Psicologia da Vida Adulta apontamentos os quais evidencio através da minha prática pedagógica as relações interpessoais professor – aluno, aluno – professor, é sem dúvida relevante na aquisição de conhecimento com segurança e motivação. O egocentrismo ou descentração é notável perante as ações do aluno, como também do professor e vice e versa. Aprendi que a relação interpessoal professor – aluno saudável dependerá, dentro do processo pedagógico, da competência e envolvimento lúdico e aberto, professor - escola - família. No momento em que nós profissionais e adultos que somos, conseguirmos envolver o aluno em desafios cada vez mais ousados, com certeza ele irá progredir com entusiasmo e determinação.
REFERÊNCIAS
Beatriz Iwaszko Marques, Tania – “Aprendizagem Na Vida Adulta”

EIXO IV - REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELOS ESTUDOS SOCIAIS



REFLEXÃO REFERENTE À SEMANA 51- OUTUBRO: 27 a 03/10

Na disciplina de estudos sociais do eixo IV pude rever meus conceitos e reformular os mesmos sobre: grupos sociais, espaço, e tempo histórico (Memória individual e coletiva) a divisão do trabalho na sociedade, entre outros.
Destaco como aprendizagens mais significativas em Estudos Sociais, por exemplo, a formulação Eu, Família, Bairro, Município, Estado..., Conceitos que devem ser construídos gradativamente, ou seja, conhecimentos e organização curriculares não exclusivos para se ensinar estudos sociais. Significa pra mim um aprendizado muito importante porque a partir daí o aluno começa a se dar conta do seu pertencimento à sociedade.
Aprendi que o conhecimento prévio do aluno em estudos sociais serve como norteador do trabalho curricular em todos os âmbitos das disciplinas, integrando-as. Da maneira que estou “ensinando - aprendendo”, ou melhor, como estou direcionando a minha prática pedagógica é que me fez refletir questionando -me: O que o aluno precisa saber? De que forma o aluno está construindo a visão de mundo? O que estou ensinando (conteúdos) está ajudando o aluno a ter uma posição diante da sociedade como pessoa indagadora, em busca de seus ideais? Estou trabalhando em direção a favorecer o aluno a dar outro significado aos conhecimentos recebidos?
Lembrei da leitura do livro de Estudos Sociais Teoria e Prática, de , Aracy do Rego Antunes, Heloisa Fesch Menandro e Tomoko Iyda Paganelli (1993 p, 71) associando a seguinte afirmação:
“Piaget e outros pesquisadores demonstraram, através de seus estudos, que a relação de inclusão de cidades em estados e estados em países só é resolvida satisfatoriamente pela criança por volta dos 9-10 anos. Crianças mais novas não conseguem ligar as partes com o todo no caso de territórios, elas simplesmente justapõem uns aos outros sem compreender que eles fazem parte de um todo. Compreendem, por exemplo, que a cidade está no estado ou país, mas não entendem que a cidade faz parte do estado e que este estado faz parte do país”.
Referencia:
ANTUNES, Aracy do Rego, MENANDRO, Heloísa Fesch, PAGANELLI, Tomoko Iyda. Estudos sociais: teoria e prática. Rio de Janeiro: ACCESS Editora, 1993.

APRENDIZAGENS ( Eixos I, II e III )



4ª Postagem: Referente aos Eixos I, II, III - setembro - 54 – (20 a 26/09)

Percebi um crescimento significativo em minha prática pedagógica a partir dos ensinamentos das interdisciplinas do eixo I, II e III. Hoje consigo ser menos autoritária, aceitando a participação do aluno no processo de aprendizagem. Este parágrafo que destaquei do texto de Lucia Carrasco retrata o meu fazer pedagógico hoje.
“O despertar é, basicamente, a experiência do sair do estado de sono ou de entorpecimento para um estado de alerta. Não é possível determinar nem limitar com exatidão, as condições necessárias para que o homem vivencie esta experiência. É possível mesmo, que ele a viva de forma total e globalizadora, ou seja, que ele viva o que costuma ser expresso por despertar para a vida.” Texto: O DESPERTAR de Lucia Helena Carrasco.
Portanto, os eixos estudados contribuíram para a minha formação e respaldo para elaboração do meu Trabalho de conclusão de curso. Hoje o aluno interage com colegas e professores. Hoje consigo realizar um trabalho voltado aos saberes prévios do aluno e o mesmo consegue participar com coragem e desenvoltura.

EIXO - III - LUDICIDADE E EDUCAÇÃO



EIXO III - Disciplina: Ludicidade e Educação
Postagem Referente setembro - 53 – De 13 à 19/09/2010

Rebuscando atividades desenvolvidas no eixo III, encontrei nesta atividade suporte para minha formação.
Futebol é um jogo? Justifique
Acredito que sim. Em tempos remotos já existia o futebol. Mesmo existindo regras, o futebol é considerado um jogo, onde há regras à cumprir por todos os participantes, seja amadores ou profissionais. Segundo Neusa Maria carlan Sá o jogo sempre se fez presente como eixo central nas relações humanas, seja sob forma de rituais, mitos, trabalho, festividades ou deivertimentos.
Para Caillois (1986)" o jogo é uma atividade livre e voluntária, fonte de alegria e diversão. Acredita que somente se joga quando é do desejo do sujeito". “Eu concordo com afirmações, mas ao mesmo tempo ‘hoje” o futebol tomou um rumo vamos dizer assim de obrigatoriedade, pretensioso e intencional, bem ao contrário das características de lúdico, segundo Negrine (2000). Portanto há um interesse além do simples prazer de jogar desobrigado. Isso não significa que jogar futebol não seja lúdico, pelo contrário, no meu entender o lúdico pode haver regras e normas contado que haja interesse e prazer tornando a aprendizagem mais atraente, de maneira divertida. O lúdico pode e deve estar presente em todas disciplinas possíveis, com ou sem intencionalidade. Também isso não significa que a criança deve só brincar, mas deve sim ter sempre a oportunidade de brincar. O futebol é um jogo que propicia divertimento e prazer aos meninos e também à muitas meninas que estão aderindo o mesmo.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

EIXO 2 - FUNDAMENTOS DA ALFABETIZAÇÃO

Eixo 2 - Interdisciplina Fundamentos da Educação
Postagem Referente setembro 52 - De: 06 a 12/09/10

Reavaliando apontamentos que realizei na interdisciplina Fundamentos da Educação encontrei respaldo à minha prática pedagógica atual, depois de realizar o estágio com alunos de 4ª série. Tentei não ser mais a professora autoritária, que exige a famosa decoreba dos conteúdos propostas aos alunos. Hoje procuro resgatar a vivência (experiência) que o aluno traz consigo. Valorizar a “bagagem” do seu contexto familiar, da sua realidade e juntar com atividades variadas (com segurança), criando desafios e hipóteses que o aluno mesmo vai construindo a partir de situações que o favorecem a descoberta do universo da escrita e da leitura. A grande maioria das crianças “hoje”(como no passado), têm larga experiência com o mundo letrado, pois no seu cotidiano estão em contato com letreiros, receitas de bolo que a mãe faz, sinais de trânsito, rótulos, computadores etc. Então penso que temos que desenvolver o conteúdo, com “outros olhos”, que temos que contextualizar o conteúdo com os saberes do aluno, com significado, de forma sistemática. A didática de ensino e aprendizagem é que está se transformando em sala de aula.

domingo, 3 de outubro de 2010

EIXO 1 - ESCOLA, PROJETO PEDAGÓGICO E CURRÍCULO

REFLEXÃO REFERENTE A SEMANA 51- DE 30 A 05/09

Unidade de estudo3
"O Despertar" texto de Lucia Carrasco

O texto "O Despertar de Servo" fez-me refletir sobre os Saberes necessários a prática educativa. A importância da prática para se confirmar, modificar ou se ampliar os saberes. Um dos saberes docentes que contribuem para constituição da identidade profissional do professor é com certeza a humildade que, de modo algum, significa falta de acato a nós mesmos, acomodação, covardia. Pelo contrário, a humildade exige coragem de admitir que precisamos romper com velhas práticas. "Despertar" da arrogância do "Sabe com quem está falando"? A empáfia do sabichão. E sim assumirmos uma postura que busca aprender. Assim percebi que minha prática pedagógica começou a tomar um “novo rumo”, me fez pensar que “Não é possível fazer uma reflexão sobre o que é a educação sem refletir sobre o próprio homem” (Freire, 1984, p.27). Hoje procuro penetrar na prática educativa com todos os sentidos alertas para interpretar o que de fato ocorre: “olho” meus alunos, minha prática pedagógica e a instituição como um todo, dentro de um contexto maior que é a sociedade.
Referências:
Freire, Paulo. Educação e mudança. 8 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.

domingo, 29 de agosto de 2010

TRABALHO DE COOPERAÇÃO E RESPEITO COM O OUTRO - TCC


Iniciando TCC

Nesses longos anos de magistério em sala de aula pude observar classes enfileiradas militarmente, alunos sem autonomia, desanimados, com a auto-estima baixa. Alunos sedentos por liberdade de expressão, com vontade de participar no processo de aprendizagem. O que muito me fez refletir neste estágio foi justamente a troca de ideias, de conhecimento, com colegas e professora. Pretendo desenvolver o TCC com base à necessidade e a importância de se aprender com o outro. Que quando se interage com o outro de maneira cooperativa e de respeito mútuo conseguimos atingir os objetivos propostos com mais segurança e desprendimento. O processo de aprendizagem em busca do conhecimento é mais prazeroso e significativo quando se permite aprender com o outro. Hoje o educador faz papel de mediador, procurando contemplar os interesses do aluno, resgatando o conhecimento prévio e inovando competências. Pretendo ter como suporte teórico Piaget que foi o construtivista do sujeito da inteligência, Vigotsky, que destaca o caráter indissociável entre aprendizagem e a interação com o outro, Maturana que defende o conhecimento associado à emoção e Paulo Freire que afirma em seus escritos que se constitui o conhecimento a partir de “saberes” vários. Pretendo (penso) nortear o meu TCC a partir destas reflexões.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Reflexão -- Estágio - Semana IX – 07/06 a 15/06



Foi uma semana estendida, pois terminei o estágio ontem (15/06) terça – feira, onde me convenci realmente que o trabalho em grupo deve ser uma permanente em sala de aula, pois além de elevar a auto – estima, permite que a criança fortaleça os laços de amizade, aceitando as diferenças de cada um, desenvolvendo a autonomia. Lembro dos primeiros trabalhos em grupo que realizei com a turma, foi preciso exercitar esta nova maneira de realizar atividades compartilhadas, eles sentavam juntos e conversavam outros assuntos, não sabiam na verdade o que era trocar ideias, pois poucas foram às vezes que haviam realizado trabalhos desta forma. Ainda existe crianças que se negam a realizare trabalhos em grupo, outro dia me surpreendi com a resposta de uma aluna quando indagada porque não trocava ideias com os colegas, ela me respondeu: “Prô, minha mãe não deixa eu perguntar nada para os colegas, só pra ti, tu tens que responder o que te pergunto, e não meus colegas, (e chorava...) minha mãe disse que posso sentar junto mas não posso trocar ideias como tu diz”, fiquei atônita com a resposta e tratei de convencer a menina e a mãe da necessidade e do grande ganho de conhecimento de todos com essa nova postura de realizar atividades. Esta última semana veio culminar um trabalho de conquista, aprendemos a partilhar e compartilhar experiências com os outros. A produção textual "A Revolução das focas”, por exemplo, realizada no editor de textos eletrônico comprovou mais uma vez que o trabalho onde todos participam os resultados com certeza é positivo. Interagi no sentido de orientação na busca (na internet) por imagens de focas, no processo de copiar e colar no trabalho. Fui de computador em computador e salvei algumas produções textuais no meu pendrive. Uma menina exclamou: “Prô, a nossa aula está MARA!”... (maravilha). (Essas colocações nos instigam a continuar e colocar em prática o que aprendemos com as interdisciplinas no PEAD). Procurei orientar e transmitir os conhecimentos que possuo sobre informática, permitindo a participação efetiva do aluno no manuseio dos computadores da escola e o no meu próprio computador, com internet móvel. Tenho um aluno que está encantado com o mundo da informática, pois não sabia nem como ligar um computador, assim como eu, imagina? Ele diz: “Prô eu não tenho computador, mas agora nós podemos sempre vim aqui, né”? Eu lhe respondi, que duas vezes por semana farei o possível para isso acontecer. O que me chamou muito a atenção neste final de estágio foi os alunos demonstrarem através das atividades propostas estarem mais familiarizados com LI e consequetemente com a internet, realizando pesquisas, realizando descobertas, sanando dúvidas e confirmando certezas. Posso dizer que culminei o estágio de “alma lavada”, como se diz, com uma prática pedagógica voltada aos interesses do aluno, com postura de prática pedagógica inovada, onde o aluno teve participação intensa, fazendo interferências e interagindo no processo de aprendizagem.
Como nos coloca o grande educador Paulo Freire:
“Só existe saber na invenção, na reivindicação, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo, com o mundo e com os outros... Fora de busca, for de práxis os homens não podem ser”...
FREIRE, Paulo. Currículo e pedagogia de Paulo Freire. Caderno Pedagógico, nº 2, Semana Pedagógica Paulo Freire, 2001 (P. 47)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Reflexão da VIII semana de estágio (31/05 a 04/06)




Reflexão da semana VIII do estágio

O progresso das crianças na realização das atividades propostas e o entrosamento de todos é notável, evidenciando o aprendizado através de atividades em grupo com liberdade de expressão, que até então era muito “defasada”. As dinâmicas propostas como: “o Robô e Zip - Zap mostram a superação da maioria da turma em aceitar “dar as mãos ao outro”, aceitar e respeitar o colega com suas diferenças. O trabalho em grupo está resgatando a amizade, o contato com colega de forma divertida. Mais uma semana se passou e com ela vi um crescimento significativo de aprendizagem no aluno e consequentemente meu crescimento, profissional e pessoal. Há uma inter-relação entre todos nós, fazendo com que haja mais confiança e respeito entre todos. No data Show compartilhamos do clip da Xuxa com a música Viver, onde fizemos reflexão da mesma e cantamos acompanhando a melodia. Eu me admirei que os alunos (inclusive os adolescentes) participaram com entusiasmo. Apenas um de 14 anos que reagiu com deboche e os demais o criticaram dizendo que as pessoas gostam das músicas da Xuxa, fazendo com que o mesmo ficasse quieto e não estragasse o entusiasmo da turma. A música contagiou a turma de tal forma que o menino que havia criticado nos surpreendeu cantando também. Houve um debate bastante forte em relação a letra da música. Desenharam sobre a natureza e escreveram frases de “socorro da mãe natureza” interagindo uns com os outros. Em duplas, cada aluno recebeu uma cartela com números que correspondem ao dobro e triplo dos números do dado. Deveriam marcar o dobro ou triplo dos números tirados com o jogo do dado. Foi um jogo muito divertido que aguçou o calculo mental. Procurei problematizar depois que brincaram bastante, “Se o jogador tirou o número 6 no dado, quais números da cartela ele poderia cobrir?” E assim fui criando novas possibilidades para responderem de acordo com o raciocínio lógico. Um dos fatos que me chamou bastante a atenção foi que mais de um aluno criaram problematizações para o outro grupo responder. Os trabalhos em grupos está sendo muito produtivo. Houve participação efetiva das crianças. Em outro momento da aula iniciei resgatando os conhecimentos prévios do aluno, perguntando o que eles sabiam sobre a extinção de animais? O que significava a palavra extinção? E assim introduzi o inicio da produção textual, enfatizando os cuidados que o homem deve ter para não ser um agente exterminador dos animais. Neste momento tivemos (eu e os alunos) a alegria de interagir com a Tutora Bianca o "plano das focas" para combater os homens que as capturam levando-as a extinção. Interagiram com interesse em busca por estratégias para dar continuidade a idéia central e o final da historinha que havia o começo. O processo de troca de conhecimento está de fato acontecendo, e com muito empenho da maioria, o que no inicio do estágio ainda não o faziam. Fica evidente que o aluno necessita interagir com o outro, que aprendendo com o outro nossa auto estima e autonomia se eleva consideravelmente. Hoje os alunos estão mais seguros e tranqüilos em compartilhar ideias com colegas e professora, o que me deixa muito contente.
Claro, que é só o inicio de uma caminhada que nos propusemos a realizar, pensando em alcançar, não grandes frutos, mas frutos pequenos que sejam, mas deliciosos, no processo do ensino – aprendizagem, com liberdade de ação e autonomia para o bem coletivo, com coragem e ousadia de mudar nossa postura frente a uma nova realidade escolar e social. Com isso tenho como apoio as palavras sabias do grande educador Paulo Freire:
“É preciso ousar, no sentido pleno desta palavra, para falar em amor sem temor ser chamado de piegas, de meloso, de a-científico, se não de anticientífico. É preciso ousar para dizer cientificamente que estudamos, aprendemos, ensinamos, conhecemos com nosso corpo inteiro. Com sentimentos, com emoções, com os desejos, com os medos, com as dúvidas com a paixão também com a razão crítica. Jamais com esta apenas. É preciso ousar para jamais dicotomizar o cognitivo de emocional” (Professora sim, tia não – cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho D’Água, 1993, p. 10).
Referências:
FREIRE, PAULO. Professora sim, tia não – cartas a quem ousa ensinar,
São Paulo: Olho D’água, 2000, P. 10.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Reflexão da VII semana de estágio (24/05 a 28/05)




Postagem referente a semana XI de 26 a 02/06


A cada semana que passa sinto que o aluno está conseguindo interagir com os outros no processo do desenvolvimento das atividades propostas, com aprendizagem compartilhada. Por exemplo: As percepções e representações da natureza. Entreguei uma folha com palavras de significados diferentes para representarem as mesmas com desenhos. No primeiro momento desenharam individualmente, num segundo momento trocaram os desenhos com colegas, para compararem os mesmos, e num terceiro momento foi uma roda de conversa problematizando os desenhos realizados, o que interagiram com respaldo às questões levantadas. Através de suas representações mostraram individualmente a idéia que cada um tem de si e sua relação com o que de fato “pensam” e contemplam através do desenhos suas concepções de natureza. O trabalho foi um sucesso! Houve interesse das crianças na realização do mesmo. Eles interagiram muito bem! No texto: (Tele) natureza e a construção do natural: um olhar sobre imagens de natureza na publicidade. Marise Basso Amaral “É nesse tempo que somos chamados a atuar, a fazer es¬colhas, a selecionar textos e conteúdos para nossos estudan¬tes. É nesse contexto que precisamos, cada vez mais, questio¬nar o que nos parece óbvio, o que aparece como dado, como natural. Ficou evidente que os alunos através de suas representações mostraram individualmente a idéia que cada um tem de si e sua relação com o que de fato “pensam” e contemplaram através do desenhos suas concepções de natureza.
Esta aula rendeu “frutos saborosos”, apesar de iniciarmos a aula sem energia elétrica pude (felizmente) realizar a aula planejada com o uso do notebook e internet móvel. Quando a principio citei a letra da música sem me referir que era uma música, já iniciou-se a problematização. Uma aluna disse: - Prô eu não gostei dessas palavras “ora bolas”, eu detesto quando uma pessoa fala assim! (...) E eu lhe afirmei que iria gostar que ela teria um novo olhar para com estas palavras. Selecionei a música (letra e interpretação escrita), eles leram “Ora bolas” (Paulo Tati e Sandra Peres, Coleção – Canções de brincar. São Paulo, 1996). Fiz a representação junto com eles, desde os vizinhos, bairro, cidade, estado, país, continente e finalmente o mundo, ou seja, o planeta em que vivemos. Cada caixa representou um lugar dos citados. Um aluno buscou o globo para que pudéssemos procurar juntos, o Brasil, a América do Sul, o continente americano, e consequentemente eles foram localizando no mapa mundi outros lugares que o interessavam. A música mexeu definitivamente com as crianças, que vibraram com a mesma. Cantaram e bateram palmas acompanhando o ritmo da mesma. No final da atividade a “A menina que havia feito um comentário disse:” É prô, agora eu tenho outra idéia da expressão Ora bolas”!
Me inspirei na realização desta atividade na leitura do livro de Estudos Sociais Teoria e Prática p, 71 associando a mesma a seguinte afirmação: “Piaget e outros pesquisadores demonstraram, através de seus estudos, que a relação de inclusão de cidades em estados e estados em países só é resolvida satisfatoriamente pela criança por volta dos 9-10 anos. Crianças mais novas conseguem ligar as partes com o todo:no caso de territórios, elas simplesmente justapõem uns aos outros sem compreender que eles fazem parte de um todo. Compreendem, por exemplo, que a cidade faz parte do país” com a atividade proposta aos meus alunos. As crianças assimilaram bem a noção de espaço e localização. Ficou evidente que consegui colocar em prática as teorias que aprendi nas interdisciplinas dos semestres passados.

sábado, 29 de maio de 2010

Reflexão da VI semana de estágio (17/05 a 21/05)




Postagem referente a semana X (19/05 a 26/05)


Com o passar das semanas, senti que as aulas de educação física estavam deixando a desejar e resolvi iniciar a semana com atividades não – verbais, por meio de movimentos expressivos como imitar animais, equilibrar-se sobre cordas, cabo de guerra etc. De acordo com os PCNs a “participação em atividades rítmicas e expressivas” (p. 75), deve ser valorizado no 1º ciclo, com ênfase no ensino fundamental e aprofundado nos ciclos subsequentes. Assim fui instigada a seguir com produção textual (conectados com a aula anterior), realizando a descrição de um animal de livre escolha, com roteiro semi-estruturado. Dividi a turma em grupos. Aleatoriamente alguns alunos leram suas produções para a turma, sendo que observei que alguns alunos ainda apresentam dificuldades para ler e se expor, já que não o faziam habitualmente, além da timidez e falta de autonomia. Estou oportunizando atividades diversificadas para que possam superar estas dificuldades e possam ler com segurança e autonomia. Um aspecto que me chamou bastante a atenção esta semana foi a integração e empenho dos componentes dos grupos na atividade proposta na confecção das máscaras, que surgiu a partir da idéia de reaproveitamento de jornais velhos e uso de balões. Foi muito proveitoso e divertido o processo de confecção das mesmas. Cada aluno teve a liberdade de criar a sua, à sua maneira, que servirá para representações posteriormente. Lembrei da linha do tempo que havíamos realizado sobre fatos marcantes de nossa vida e do texto: A Reconstituição do passado pela memória, capitulo 12, p, 109 onde afirma “ temos que considerar que a noção de tempo mais lógica e perceptível para a criança é a ordem direta,ou seja, a ordem que vai do início para o fim, do passado para o presente,ou seja, a própria vivência do tempo que ela percebe em sua vida”.Parti desta idéia para que as crianças construíssem também, uma pequena linha do tempo com fatos marcantes, desde o nascimento até os dias atuais. Ficou muito interessante!
A roda de conversa nessas últimas semanas que antecedem o termino do estágio, percebo o esforço e empenho dos alunos em “fazer melhor”, ou seja, percebi o quanto os alunos estão mais interessados e preocupados com a oralidade e escrita. Solicitei que (como sempre faço) cada aluno lesse um parágrafo da leitura proposta, e um aluno (apresenta muitos erros de ortografia e dicção, entre outras peculiaridades) que sempre se negava a ler falou: “Prô, posso ler?” Sem dúvidas, sim, pode. Foi emocionante este fato em particular pra mim, ver este aluno (de quinze anos) espontaneamente querer ler pela primeira vez este ano, pensei: Ganhei o dia! Fato que evidencia o processo de aprendizagem!
Estou empenhada em voltar o meu planejamento em aulas mais dinâmicas e diversificadas, com o uso dos computadores e internet móvel no datashow. Aqueles alunos que estão fora do contexto da faixa etária, são os que justamente se sentem valorizados e me auxiliam com autonomia fazendo a conexão do notebook no datashow. Todos com a minha mediação têm permissão para teclar o not, (na medida do possível, claro). Os alunos abrem a sala, ligam e desligam os computadores do LI sozinhos, apenas verifico se realmente não tem nada ligado, antes de sairmos, e além disso tem os monitoras que me auxiliam, sempre. As crianças estão interagindo melhor em grupo, aceitando melhor a nova maneira de “estudar” como eles se referem quando estão realizando alguma atividade proposta. Outro dia um pai de um aluno conversando comigo expos: “Prô, tirei meu filho da escola “X” porque a professora insistia em não ensinar datas comemorativas como a do descobrimento do Brasil e disse para as crianças pensarem bem sobre como foi descoberto o Brasil, e não exigia que meu filho decorasse a tabuada, fui falar com ela e ela tentou argumentar e” (...) Então eu lhe disse: Se o senhor pensa que vai ser diferente aqui, está enganado, eu sou mediadora, mas quem vai descobrir é seu filho, vou lhe orientar para encontrar o “caminho” na realização das operações, encontrar através de estimativas e hipóteses o que procura, mas decoreba é coisa do passado. E assim argumentei lhe convencendo de que há outras maneiras de “estudar”, lhe relatando alguns exemplos, ele me ouviu balançando a cabeça em sinal de aprovação. O aluno que o pai falou a respeito comigo, era bitolado a uma apostila, na verdade. O menino não sabia o que fazer diante do que lhe propunha. Não conseguia colocar a sua opinião, me olhava como se não estivesse acreditando que poderia falar, manifestar seus conhecimentos prévios. Eu já havia recebido o ano passado uma aluna desta mesma escola, uma menina, que reagiu da mesma forma que o meu aluno, este ano. O “quadro” do meu aluno é muito semelhante com o “Menininho”, só que agora ele (meu aluno) se deparou com uma professora que lhe dá abertura. Hoje está superando devagarzinho o que lhe foi tentado arrancar, a liberdade de expressão, medo de se expor. Esse caso me fez lembrar o texto estudado na interdisciplina: Didatica, planejamento e avaliação “O menininho” de Helen Buckley, em que ficou claro que o menino só fazia o que a professora propunha e todos repetiam sem ousar a discutir o que havia sido “proposto”. Onde todos fazem a mesma folhinha, o que diferencia é o colorido com o lápis de cor, uns mais fortes, outros mais fracos, TODOS IGUAIS exposto na parede como se fossem eles (os alunos) que fizessem! .... Fica mais uma vez evidente de que estou colocando em prática as teorias que aprendi quando estou realizando atividades e atitudes diferenciadas do costumeiro, da mesmice!
Solicitei que (como sempre faço) cada aluno lesse um parágrafo da leitura proposta, e um aluno (apresenta muitos erros de ortografia e dicção, entre outras peculiaridades) que sempre se negava a ler falou: “Prô, posso ler?” Sem dúvidas, sim, pode. Foi emocionante este fato em particular pra mim, ver este aluno (de quinze anos) espontaneamente querer ler pela primeira vez este ano, pensei: Ganhei o dia!
Os alunos foram incentivados a ler e construir gráfico de barras, com o número de aniversariantes de cada mês. Não haviam feito nenhum tipo de gráfico nas séries anteriores. Foi um conhecimento novo pra eles. Aproveitei os números de aniversariantes de cada mês e propus desafios envolvendo a idéia de tirar, comparar, adicionar, “a mais que” etc.
Procurei explicar os passos para criar um texto no Word e como colocar na pastinha criada no dia anterior, com o uso do notebook através do datashow, onde todos pudessem participar coletivamente, pra terem uma idéia. Tudo que aprendi estou tentando transmitir de forma simples aos meus alunos. No dia 21/05 tivemos a satisfação de receber o professor Paulo Slomp e a Tutora Bianca que interagiram com as crianças!
Obrigado!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

REFLEXÃO DAREFLAXÃO DA V SEMANA DE ESTÁGIO - 10/05 a 14/05




Postagem Referente a semana IX (12 a 19/05)

Foi uma semana recheada de indagações e descobertas. Iniciamos a semana com a elaboração de regras de convivência no grupo de pertencimento, no momento a sala de aula. Promovi uma discussão acerca dos pontos que devemos respeitar e observar para elaboração das regras de convivência. Deixei-os a vontade para escolherem os colegas para formar os grupos. A discussão entre os componentes do grupo gerou muita troca de ideias e sugestões de todos.. Lembrei- os de refletir sobre pontos significativos para a turma. Portanto: “O processo de socialização da criança consiste na “construção progressiva do universo objetivo a partir da vitória sobre o egocentrismo” que se refere Piaget, nada mais é do que o mundo dos objetos e o mundo dos outros.” Também fizeram uma reflexão sobre o processo e fatos dos negros vindos da África através da leitura e reflexão do poema “Para Refletir”, vídeos e críticas a imagem da obra de Debret. Contemplando as várias áreas do conhecimento interdisciplinares, fazendo uma inter-relação das mesmas. Assim havendo uma maneira de poder romper com as fronteiras das disciplinas, unindo assim, as diversas áreas do saber, no sentido de melhor oferecer ao aluno a visão do todo. (PETRÁGLIA, 1993, P.32). Colocaram seus pontos de vista, inclusive com exemplos. Assistiram ao vídeo: A abolição da escravatura http://www.youtube.com/watch?v=KsJKQjN_qqE. Onde três mocinhas cantando e explicando com palavras simples as leis que favoreceram os negros em nosso país. As crianças acompanharam cantando e compreendendo um pouco do processo histórico e influência na formação étnica e cultural brasileira. As crianças sugeriram também o vídeo Kiriku e a Feiticeira (fragmento do filme, em desenho) menino nascido na África (...). Fizemos leitura e interpretação enfatizando a oralidade da música: Aquarela brasileira com Martinho da Vila. Travou-se um debate em torno do tema preconceitos e gosto musical. “Mais do que a possibilidade de escutá-la, a música nos permite sentir que somos escutados, em um ponto onde a mensagem do Outro se torna nossa própria palavra” como afirma Ana Paula Melchiors Stahlschmidt. ( De quem é a música?).
Sinto que os alunos estão se aproximando mais uns dos outros, com mais socialização e aceitação das diferenças, o que me levou a pensar na seguinte colocação: “Educar se constitui no processo em que a criança ou o adulto convive com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o outro no espaço de convivência (MATURAMA, 2002, p. 29).

domingo, 16 de maio de 2010

QUARTA SEMANA DE ESTÁGIO (03/05 A 08/05)





REFLEXÃO REFERENTE A SEMANA VIII -(05/05 A 12/05)

Esta semana comecei a me “sentir mais familiarizada” em realizar um paralelo entre a teoria e minha prática pedagógica. No começo parecia uma iniciante, mas “de repente” as coisas começaram a tomar forma, tudo começou a clarear em relação ao meu papel de educadora com ideias inovadoras e com pressa de colocar em prática. Mesmo às vezes esbarrando com o tradicional, e um pouco insegura, não está me impedindo de tentar trabalhar de outra maneira e com fundamentação. Esta constatação me deixou mais fortalecida e com ânimo de trabalhar com alunos que mesmo resistentes estão aceitando e participando mais confiantes nos trabalhos propostos, querendo mudar. Aí é que esta a situação –problema, o desfio para nós todos, alunos – professores, deixar acontecer, “com o balançar da carruagem as aboboras” se ajeitam. Estavam acostumados apenas com o quadro “cheio de atividades”, caderno também “cheio de lições”, e hoje os pais estão começando a admitir e apreciar o meu trabalho. Estão entendendo que a agregação das TICs se faz necessário e pertinente na instituição escolar. O trabalho que as crianças realizaram nos computadores revelam tal afirmação. Quem não acompanhar o ritmo inovador vai ficar deslocado e formar alunos fora do contexto social atual. Hoje a sociedade exige de nós educadores uma nova postura na educação, preparando o aluno pra ser um cidadão que tenha vez e voz, nos vários grupos de pertencimento. Portanto precisamos nos engajar nesta nova maneira de ensinar. O aluno hoje participa da prática do planejamento, fazendo interferências quando necessário, e nós educadores temos que permitir esta manifestação. O nosso trabalho de educadores é árduo, mas prazeroso quando se faz com vontade e, além disso, parece que tudo vem ao nosso encontro quando manifestamos vontade de aprender, agregando velhas competências à novas competências. Quando conseguirmos praticar nossas aulas desta maneira, vamos sentir que não precisamos também “estudar” para desenvolver o planejamento, pois o aluno já esta preparado para mergulhar no trabalho proposto, só falta a nossa permissão, sem medo de mudar, de ser feliz!!! O trabalho que as crianças realizaram no Laboratório de informática e na sala do Data Show, comprovam da necessidade e o prazer das crianças com o novo. As crianças foram na sala do data Show onde assistiram o vídeo: Os Tipos de mães, o que se encantaram, e assim surgiu a idéia de criarmos um slides das mães. Foi a partir daí que nasceu o nosso trabalho. Houve uma troca muito grande de conhecimento, um colega contribuindo com o crescimento do outro, auxiliando de maneira solidária, cooperando e colaborando para que todos fizessem os trabalhos propostos. Segundo Piaget, para o aprendizado acontecer é necessário que o professor deixe o aluno colocar em prática suas ideias, suas curiosidades: “A Psicologia de Piaget está fundamentada na idéia de equilibração e desequilibração. Quando uma pessoa entra em contato com um novo conhecimento, há naquele momento um desequilíbrio e surge a necessidade, de voltar ao equilíbrio. O processo começa com a assimilação do elemento novo, com a incorporação às estruturas já esquematizadas, através da interação. Há mudanças no sujeito e tem início o processo de acomodação, que aos poucos chega à organização interna. Começa a adaptação externa do sujeito e a internalização já aconteceu. Um novo desequilíbrio volta a acontecer e pode ser provocada por carência, curiosidade, dúvida etc. O movimento é dialético (de movimento constante) e o domínio afetivo acompanha sempre o cognitivo (habilidades intelectuais), no processo endógeno". Houve uma atitude inesperada por mim quando acessei videos sobre Libras, em consequencia ao Dia do silêncio. Os alunos imediatamente responderam dialogando através de sinais. Esse momento foi muito prazeroso e de muito conhecimento (...).
Quando fomos pra sala de informática a intenção era desenhar umas carinhas no Paint (representando os tipos de mães), e eles me deram “um banho” de conhecimento, apenas auxiliei alguns menos informados e só se via colegas auxiliando colegas. Transformaram o que seriam apenas umas carinhas exprimindo sentimentos, em cartões para as mães. Fizeram desenhos em forma de cartão (simples), alguns com mensagens. Já havíamos usufruído dos computadores, mas não havia um objetivo concreto assim. Então o tempo foi curto para desenvolver tantas ideias e os computadores apenas nove. Com tantos alunos, ficou inviável que todos pudessem terminar o trabalho em tempo hábil ao dia das mães. Mas eles apreciaram os primeiros contatos com o laboratório de informática e sala de vídeo e data show. Alguns alunos comentaram “ Na próxima aula podemos terminar o que começamos hoje? tu vais “gravar” no teu pendrive?” Concomitante desenvolvemos no PowerPont (no note book) slides com o o título: Tipos bem humorados de mães, que havíamos combinado. Na medida do possível cada um teve o prazer de teclar, contribuindo com sugestões para construção do mesmo. Salvei os trabalhos realizados por eles no meu pendrive e no computador. Ficaram felizes, pois eles tiveram participação efetiva no mesmo. Isto não significa o fim dos conteúdos, mas sim, uma nova maneira de aprender de forma mais atualizada, digamos assim (...)
No sábado as mães compareceram na escola para assistirem ao teatro alusivo as mesmas. Mas para surpresa das mães que compareceram, o diretor no final do espetáculo teatral convidou-as (com o uso do microfone) para se encaminharem a sala do Data Show (o que as crianças estão se familiarizando, e como!...) que a professora Ione teria algumas colocações a lhes fazer. Imaginem a surpresa delas! ... As crianças estavam eufóricas... Uma mãe exclamou: “Por isso que a fulana comenta tanto deste tal de data show, é maravilhoso!” Abri os arquivos com os trabalhos desenvolvidos na sala de informática, fotos de cada um, as crianças trabalhando em grupos, amostras de trabalhos realizados em sala e aula, e por último os sildes que eles contribuíram na construção do mesmo! Foi gratificante sentir a satisfação das crianças que estão realizando trabalhos diferenciados do costumeiro e pais aceitando o trabalho desenvolvido, apesar de haver uma certa resistência por parte de alguns, o que é natural. A reflexão da semana está no meu pbworks ioneestagio, com fotos, videos e maiores detalhes da semana.
Referências: Teoria Piagetiana
http://www.monografias.brasilescola.com/psicologia/piaget-vygotsky--diferencas-semelhancas.htm visitado em 16/05/2010 às 11:30

sábado, 15 de maio de 2010

TERCEIRA SEMANA DE ESTÁGIO (26/04 A 30/04)




Postagem Referente à semana VII - (26/04 a 05/05)



De acordo com o texto: "Aprendizagem na vida adulta", Piaget deixou clara a existência de várias formas de características de entender um objeto de conhecimento – por exemplo, o indivíduo passa por estádios de desenvolvimento cognitivo e apresenta em seus estágios características bem definidas, principalmente o estádio operatório formal, conclui-se que está “apto” a resolver situações- desafios de maneira capaz e satisfatória. Com isso procuro oferecer ao aluno a oportunidade de pensar e desenvolver sua capacidade de expressar sua realidade, materializar seu pensamento e criar suas próprias soluções. Portanto a partir destas colocações iniciei a semana associando Produção textual com dados matemáticos, propondo a dissertação: “os números em minha vida” que havia realizado durante o curso nos semestres passados no Pbworks. Instiguei o aluno problematizando a idéia de como os números fazem parte de nossas vidas?... De que maneira?... Uma aluna disse: “Eu não tinha pensado que os números estão em toda parte em nossa vida: desde que nascemos”... Leram suas produções (sendo que alguns se recusaram a ler), comentaram as mesmas, admirados de poderem escrever sobre os números. Desafiei-os propondo soluções de sentenças matemáticas partindo de suas idades, ano de nascimento de um e de outro etc. Na aula "eu e o outro" por exemplo, o aluno foi instigado a falar de si. Como professora procuro ser mediadora na medida do possível, pois ainda estou muito bitolada a pedagogia tradicional, mas estou me policiando o tempo todo para não interferir a todo momento. Oferecer oportunidades ao aluno de poder realizar hipóteses e opinar com autonomia. Os aspectos que mais me chamam a atenção ultimamente é o processo de capacidade que o aluno está demonstrando através das atividades propostas, em que os mesmos interferem mudando alguns aspectos no meu planejamento com seu conhecimento prévio. Sinto que a cada dia eles estão conseguindo se “soltar” mais, ou seja, fazer comentários que até então não o faziam. Estão sentindo-se à vontade para expressar seus sentimentos. Estou aprendendo muito quando aceito o parecer do aluno, cresço interagindo com os mesmos. Na aula sobre “eu e o outro” com o uso do espelho foi outra surpresa pra mim e pra eles, com certeza. Eu havia esquecido de dizer-lhes para trazerem um espelho no outro dia, mas tudo deu certo. Algumas meninas tinham consigo alguns espelhos, os quais emprestaram para os demais colegas. Acharam graça no inicio, mas houve uma troca de ideias, falaram de si, sobre “Como me vejo”, pra muitos foi difícil falar de si, mas os que iniciaram a falar abriram caminho aos demais, havendo um intercâmbio de trocas de identidade, de respeito às diferenças. Abrindo um leque de possibilidades e reflexão do eu e dos outros. Os próprios alunos sugeriram o tema: Minhas qualidades boas e minhas qualidades não tão boas assim... Realizaram o trabalho em grupo, em duplas, através de poesia (acrósticos) e citações com ilustrações, etc. Houve uma sensibilização acerca de si e do outro, respeitando os limites do outro, procuraram através desta atividade sua identidade, estendendo-se a cerca das diferenças que compõem os grupos familiares e os grupos de convivência.
“Uma pessoa é tanto mais saudável quanto mais ela é desarmada e consegue falar de seus sentimentos e compreender as emoções dos outros.” (August Cury)

REFERÊNCIAS:
Auto-Imagem e Auto-estima na Criança Negra: um Olhar sobre o seu -Desempenho Escolar 1
Marilene Leal Paré 2 Beatriz Iwaszko Marques, Tania – “Aprendizagem Na Vida Adulta”

terça-feira, 4 de maio de 2010

SEGUNDA SEMANA DE ESTÁGIO





Postagem Referente a Semana VI (19 a 26/04).

Esta segunda semana de estágio foi bastante agitada, muito lúdica e com grandes expectativas. Procurei articular leitura, música, escrita e vídeos, contemplando o “assunto” em pauta, durante a semana. Como não temos acesso aos computadores, ainda, levei o notebook com internet móvel para a sala de aula. Houve um momento em que o CD da música que havia planejado falhou, os alunos me orientaram, (todos juntinhos ao redor do note) para que eu acessasse a internet para ver o clip da música de Jorge bem Jor, e assim procedi com a orientação deles. Evidenciei através desta troca de conhecimento e aprendizagem coletiva que estava realmente contemplando as teorias estudadas durante os semestres. Procuro nortear minha prática enfatizando a capacidade de convivência com o outro, de aprender com o outro, como fizemos, por exemplo, no caso da integração de todos na roda de conversa para introdução de uma problematização, reflexão e sistematização. Penso que as palavras de Freire expressam o trabalho que estou desenvolvendo com meus alunos. “...ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou sua construção.”Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.”Realizei trabalhos voltados ao conhecimento prévio do aluno, procurando instigá-lo a falar, expressar sua opinião, sem medo de errar, em busca de soluções e descobertas juntos. A dinâmica da caixa com terra, foi semelhante a dança das cadeiras, ou batata quente. Foi muito interessante, instigando o aluno a argumentar sobre o conteúdo da caixa, TERRA. O Trabalho teve entre outras coisas o objetivo de socialização, de desenvolver a consciência da vontade de aprender e respeitar o grupo, o qual cada um contribui valorizando e defendendo suas próprias ideias, respeitando a opinião do coletivo. A aula diversificada levanta o ânimo dos alunos, que consequentemente alimentará a auto – estima de cada um e coletivamente. Com isso as palavras de Freire se fazem presentes constantemente na minha prática pedagogia: “Só existe saber na invenção, na reinvenção, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo, com o mundo e com os outros. Busca esperançosa também” Paulo Freire

sábado, 1 de maio de 2010

Primeira Semana de Estágio - Reflexão


Postagem Referente à quinta semana (12 a 19/04)

Fiquei bastante satisfeita em iniciar minhas funções como estagiaria nesta semana. A sensação de estar novamente estagiando é estranho! Estou me sentido como uma adolescente experiente a caminho da graduação tão esperada por longos anos. Em vésperas de me aposentar, posso garantir que a emoção é muito grande. A arquitetura Pedagógica que elaborei foi baseada em peculiaridades pertinentes que observei por muitos anos de profissão e especialmente com as turmas que estou trabalhando este ano letivo. Alunos sedentos por trocas de ideias com colegas, alunos militarmente em fila, padrão, impedidos de expressar suas opiniões, solitários com a sala cheia de colegas e muitas vezes um professor também desanimado. Alunos com dificuldades de aceitação do outro, sem saber trabalhar em equipe. Alunos que apresentam sintomas de desânimo diante de propostas de atividades sem criatividade e sem fundamento. Há necessidade de mudar. Calcada na mistura de modelos dos mais expressivos construtivistas como: Piaget que foi o construtivista do sujeito da inteligência, como ele mesmo deixou claro muitas vezes em suas colocações, Vygostski, Emilia Ferreiro, Paulo Freire, etc. Fica evidente que estou em busca de propostas que venham ao encontro do conhecimento prévio do aluno e sua socialização no grupo. Então iniciei com uma dinâmica onde puderam se conhecer melhor, um contato mais descontraído de maneira sutil com o outro, a “teia de aranha”. A partir da primeira semana iniciei uma verdadeira maratona de atividades diversificadas na medida do possível, propostas, tentando atingir objetivos de mudanças de comportamento e atitudes, em busca da retomada da auto - estima, prática da cidadania, interagir com o “outro”(eu e o outro) de maneira natural e prazerosa!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Aula Presencial

Postagem referente a quarta Semana

Finalmente em 06/04 aconteceu a aula presencial tão esperada por todos. Fiquei muito feliz em conhecer a tutora Bianca, a qual me transmitiu segurança e confiança em suas colocações. O professor Paulo Slomp nos deixou a vontade para que fizéssemos comentários à respeito do estágio e expectativas sobre o mesmo. Coloquei que havia pensado em uma AP voltada a auto-estima do aluno, pois havia observado no decorrer das aulas que meus alunos não sabiam realizar atividades em grupo, não sabiam trocar ideias com colegas e eu precisava pensar em estratégias, atividades diversificadas com uma prática inovada. Portanto havia começado uma AP respaldada em conhecimentos adquiridos no curso. Meu planejamento contemplaria a dinâmica de grupo, trabalho em equipe. Será que estou no caminho certo? E o professor Paulo afirmou que sim...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Expectativas e decisões

Postagem referente a terceira Semana

Esta semana (29/04 a 05/04) fiquei bastante indecisa quanto a turma que realizaria o estágio. A turma da manhã ou a turma da tarde? Na época estávamos sem supervisora pela manhã. Então depois de muito pensar e avaliar os prós e contras optei pelo turno da tarde. Resolvi então propor a supervisora da tarde que acompanhasse o meu “estágio de perto”, sendo que a mesma acompanha a sete anos a minha prática pedagógica. Ela sorriu e manifestou satisfação em acompanhar o trabalho que desenvolverei com a 4ª série/ 8 anos. Na verdade o estágio já estava acontecendo desde o primeiro dia de aula pra mim, pois havia percebido características da minha turma que me deram suporte para a Arquitetura Pedagógica: Alunos nada lúdicos (é isso mesmo), alunos desanimados, acostumados a sentar no mesmo lugar, sem trocar ideias com colegas, alunos com medo de mudar, alunos indecisos, alunos sedentos por descobertas, mas com muito medo de errar (...) E assim nasceu a idéia do AP.(...) que nortearia minha prática pedagógica. Esta semana além de formalizar a confirmação da turma que iríamos trabalhar, ainda não havia realizado o AP e todos ítens solicitados nas páginas criadas no pbworks, estava ficando cada vez mais comprometida e preocupada com tantas tarefas já de inicio... Foi uma semana realmente de grande expectativa em torno da aula presencial do dia 06/04. Confesso que fiquei bastante ansiosa em conhecer as exigências a serem formalizadas a partir do encontro presencial.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Esboço da Arquitetura Pedagógica

Postagem referente a 2ª semana.

Essa semana foi de muita reflexão sobre por onde começar minha arquitetura pedagógica. Houve um bloqueio e não conseguia produzir algo que viesse ao encontro de meus anseios e expectativas de AP. Lia sobre arquiteturas pedagógicas, mas não me agradava de nada que pudesse me “encontrar”. Os dias passavam e muitos atropelos em meu cotidiano também não era possível elaborar nada. Mas de repente inspirada nas leituras como “aprender com os outros interagindo nos projetos de aprendizagem” de luciane m. corte real e reflexões, parece que uma luz no fim do túnel deu o ar das graças e a Arquitetura pedagógica finalmente começava a tomar forma a partir de teorias de Paulo Freire, Humberto Maturana, Piaget, Emília Ferreiro, Ângela Kleiman e outros... Há muito tempo que vejo e não gosto das classes sempre na mesma posição, alunos um atrás do outro, desanimados com uma professora desmotivada, e alunos que não sabem realizar trabalhos em grupo, não sabem interagir e aceitar opiniões. Alunos sedentos de oportunidades de mostrar suas habilidades e hipóteses. Assim iniciei um esboço apenas das ideias que estavam surgindo naturalmente...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Orientações sobre Estagio

Aula Presencial

Postagem referente a 1ª semana

Houve muita preocupação das professoras Rosane Aragon como da professora Eliana, em frisar a importância de observarmos as orientações que estão no ambiente Pbworks- estagio na aula presencial de 23/03/2010. Foi sem dúvidas uma aula recheada de esclarecimentos e indagações de todos alunos presentes. Destacaram atitudes que devemos elencar em nossa prática pedagógica. Fazer experimentos novos contemplando leituras e conhecimento teórico articulando às nossas competências e habilidades. Colocar em prática o uso de tecnologias, inovando o trabalho em sala de aula. Fiquei pensando como nortearia minha prática a partir da aula presencial!!!