domingo, 29 de novembro de 2009

ENFOQUE TEMÁTICO 1: O QUE É AVALIAR?

Avaliar não é uma tarefa fácil, que não pode ser descartada. Ela deve ser mediadora tendo como característica a construção da aprendizagem gradativamente, contextualizando a realidade social deste aluno, articulando seus saberes com uma avaliação permanente, desafiando o educando a corrigir seus “erros” e interagir no processo. A avaliação deve ser de caráter inclusivo e não punitivo onde o aluno se sinta mais afastado ainda da sala de aula. Faz-se necessário uma auto-análise do professor comprometido com sua ação pedagógica diante o conhecimento prévio do aluno. A avaliação deve fornecer subsídios para que o professor se posicione com segurança e acompanhe o caminho que o aluno está trilhando em sua aprendizagem. Com base nas abordagens cognitivistas e humanistas, expressas em Mizukami (1986),”o professor é aquele que: cria condições para que o aluno analise seu contexto e produza cultura, conduz o processo de forma participativa, através do diálogo e da cooperação”. Na medida do possível registro o avanço e dificuldades dos objetivos alcançados pelo aluno para que o aprendizado continue de forma sistematizada. Procuro aperfeiçoar minha prática pedagógica com indicadores bastante precisos que sirvam para eu detectar (reconhecer) as aprendizagens do aluno e possíveis dificuldades e ajudá-los a superá-las.

sábado, 21 de novembro de 2009

Práticas de Leitura, Escrita e Oralidade nos Anos Iniciais

Articulando a leitura do texto sugerido Coerência e Coesão com minha prática de sala de aula pude constatar e refletir sobre a minha postura frente a produção textual com meus alunos e de como os estímulo para tal prática. Na verdade a prática de leitura e oralidade nos anos iniciais deve ser recheada de atenção e cuidados do professor na escolha de estratégias adequadas na produção textual: O que dizer, para quem está voltada esta leitura e escrita, o estilo, etc. O aluno deve produzir textos que lhe tragam algo especial para si, e não realizar produção de texto para agradar aquele ou aquela pessoa, como o professor por exemplo. Os tempos são outros, portanto o tipo de textos consequentemente muda o seu estilo. Como aprender a ser um mediador a aprendizagem do aluno? Como o professor fará para saber interagir na prática e propor textos desafiadores ao aluno? Não com respostas prontas, mas que faça o aluno ir à busca de soluções a problematizações que envolvam uma produção textual e suas implicações. Evidencio nesta aprendizagem que nós educadores devemos pensar em levantar questões comparativas, proporcionar temas e textos que faça o aluno criar, refletir sobre suas próprias ações ao caminho da cidadania, ser participativo e indagador por respostas coerentes as suas expectativas e intenções. O professor deverá usar critérios de avaliação da produção textual, sem coibir os diferentes universos lingüísticos de cada educando. Sendo agente organizador e auxiliador no planejamento dessas atividades, salientando coerência e coesão no processo da leitura e escrita do aluno, conectados a visão de mundo do educando, tornando-os significativos para o mesmo. A partir dessas colocações considero que minha prática pedagógica está no caminho desta nova proposta de trabalho.

domingo, 15 de novembro de 2009

TESES - PAs

Foi muito importante a realização das argumentações nas teses sobre (passos) PA. Fez-me refletir e reavaliar as evidências de minha aprendizagem em relação ao conhecimento adquirido com o processo do Pa. O qual interagi contribuindo de algum modo para realização e sucesso do mesmo. A argumentação sobre a tese apresentada me fez crescer e colocar meu parecer a respeito do mesmo sem constrangimento, tanto argumentei a minha página, como argumentei a página de uma colega. Posso afirmar que através do PA aprendi entre outras coisas a valorizar a participação do aluno no processo do mesmo. Alguns anos atrás não se proporcionava ao aluno manifestar sua curiosidade e interagir com colegas. Hoje através do PA podemos constatar que a troca de idéias com o outro é que faz a diferença no desenvolvimento de um trabalho bem sucedido. Que o mapa conceitual veio para facilitar e não para dificultar o processo do PA, trazendo uma nova maneira de expor um assunto através de conceitos interligados. Enfim, a questão norteadora do PA que desencadeou o seu desenvolvimento, realizado pelos subgrupos formados a partir do grande grupo PEAD, contribuiu de maneira significativa para reavaliação e mudanças em minha prática pedagógica.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Características da Linguagem e do pensamento do educando jovem e adulto

Postagem referente a Semana 11

Foi de suma importância a leitura e vídeos que assisti para aprofundar mais o conhecimento sobre o processo ensino aprendizagem de Jovens e adultos. A educação de jovens e adultos deve ser uma educação multicultural, que priorize a integração na diversidade cultural. O adulto “não criança” como coloca Marta KohI, que está inserido na EJA é aquele que geralmente vem da zona rural empobrecida. Adultos que se deslocam para as grandes cidades a procura de trabalho e estudo de qualidade (digno) à suas competências e habilidades. Muitos alunos da EJA se caracterizam em sua linguagem e pensamento na maioria das vezes, um aluno com dificuldades de aprendizagem, devido ao tempo em que ficou sem estudar, “onde por vezes eles têm vergonha de freqüentar a escola depois de adultos e muitas vezes pensam que serão os únicos adultos nas classes de crianças, sentindo-se por isso humilhado e tornando-se inseguros quanto a sua própria capacidade pra aprender (Oliveira, 1989)”. Fica evidente que escola e educadores devem oportunizar ao educando atividades prazerosas e diversificadas na busca da conquista da afetividade, pontualidade e permanência plena do educando em sala de aula. Permitir fortemente que o aluno manifeste suas certezas e incertezas de mundo. E isso que é difícil aos educadores ditos tradicionais, o qual ainda estou inserida. Mas que estou a cada dia renovando meus conhecimentos a procura por mudança de estratégias de prática pedagógica. Não devo deixar dos velhos saberes, mas agregá-los aos novos paradigmas que estão aí (...). Seja este aluno jovem, adulto ou criança, todos sem exceção querem igualmente mudanças no ensino educacional. Portanto, as instituições escolares e ações individuais do educador que procura se adequar a esta nova modalidade de ensinar, estará certamente formando pessoas preparadas para desenvolver seu papel de cidadã na sociedade.

sábado, 7 de novembro de 2009

TEMAS GERADORES

Postagem Referente a 10ª Semana

Aprendi que a prática pedagógica a partir de temas geradores abre um leque de possibilidades facilitando a introdução de sistematizações e problematizações com situação informal, permitindo ao aluno expor e interagir seus conhecimentos prévios com colegas e professores. “Ivo viu a uva”, ensinavam os manuais de alfabetização. Assim Paulo Freire nos mostrou através de suas teorias e práticas, que podemos ir mais longe, e saber se a uva é natureza e/ou cultura. Diante deste exemplo simples me deparei reavaliando a maneira de conduzir minha própria prática pedagógica. Me fez refletir em minhas últimas aulas. Estou direcionando minha prática pedagógica de maneira a respeitar os conhecimentos prévios do aluno?... O aluno está participando da aula com autonomia? Estou oportunizando atividades que venham ao encontro de suas habilidades? Com certeza as colocações de alunos e professores, como, claro, as colocações de Paulo Freire, foram muito importantes para eu “parar” e refletir sobre as situações problemas da minha prática pedagógica estão sendo conduzidos de maneira a contemplar a visão de mundo que o aluno traz consigo para a sala de aula (...)
“Só existe saber na invenção, na reinvenção, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo, com o mundo e com os outros. Busca esperançosa também”.