domingo, 28 de novembro de 2010

METAMORFOSE – REFLEXÃO




Novembro – 54 – 22 A 28/11

Percebo na minha formação com as interdisciplinas um conhecimento ímpar, aprendizagens significativas tanto nas relações interpessoais, na convivência com colegas, tutores e professores, como as mudanças ocorridas em sala de aula, principalmente. A metáfora que trago como reflexão traduz exatamente o processo pelo qual nos trás grandes e notáveis rupturas com velhas competências em todos os campos de nossas vidas, com absoluta certeza. Nada será como outrora (...)

A águia é uma ave que chega a viver até 70 anos. Mas, para chegar a essa idade, ela tem de tomar uma difícil decisão por volta dos 40 anos. Nessa idade, ela está com as unhas compridas e flexíveis, não conseguindo mais caçar suas presas para se alimentar: seu bico alongado e pontiagudo já está curvo, suas asas estão apontando contra o peito, envelhecidas e pesadas em função da grossura das pernas; e voar já está se tornando uma tarefa difícil! Então, a águia só tem duas alternativas: ou morrer... Ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irão durar 150 dias. Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e recolher-se em um ninho próximo a um paredão, onde ela não necessite voar. Após encontrar este lugar, a águia começa a bater com o bico contra a rocha até conseguir arrancá-lo. Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E somente depois de cinco meses ela sai para seu famoso vôo de renovação. E poderá viver, então, por mais uns trinta anos.
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo da vitória, devemos nos desprender de velhas práticas e costumes que teimam em fazer parte do nosso cotidiano pessoal, social e profissional. Assim iniciei um processo de renovação em minha vida em todos os sentidos, com o PEAD, na UFRGS, o que muito me orgulho. Estes NOVE semestres não os considero dolorosos, mas desafiadores, que exigiu de mim como dos colegas, tenho certeza, dedicação, renúncias e determinação. Agora com a culminância do Trabalho de conclusão de Curso, posso dizer que estou pronta para o famoso vôo de renovação, com idéias inovadoras. Estou a um passo ( Workshop) de me sentir livre do peso de velhas praticas e atitudes para aproveitar o resultado valioso que uma auto - renovação sempre traz. (Autor desconhecido)
Aproveito para completar o pensamento com a mensagem:

“Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por se omitir.”
Augusto Cury

domingo, 21 de novembro de 2010

CULMINÂNCIA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E INICIO DE NOVAS COMPETÊNCIAS...



4ª Postagem: Aprendizagens Referentes aos Eixos VII – VIII e IX - Novembro - 53 – (15 a 21/11)

Muitas foram as aprendizagens com os eixos 7, 8 e 9. Colocando em prática as teorias estudadas nas interdisciplinas nos eixos citados a cima. Fica evidente na minha vida pessoal, como profissional e social que nada mais será como antes do curso PEAD. Hoje tenho um novo olhar para o mundo que me cerca, o qual estou inserida incondicionalmente. Sei que está chegando a hora de culminar o trabalho de conclusão de curso e com ele uma etapa da minha vida, a de constatar que podemos vencer barreiras, e mostrar pra si mesmo que podemos fazer diferença como cidadãos. Superamos dificuldades e fizemos delas desafios, com coragem e determinação. Sinto hoje que meus os alunos estão se aproximando mais uns dos outros, com mais socialização e aceitação das diferenças, o que me levou a pensar na seguinte colocação:
“Educar se constitui no processo em que a criança ou o adulto convive com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o outro no espaço de convivência (MATURAMA, 2002, p. 29).
A cada semana que passa sinto que o aluno está conseguindo interagir com os outros no processo do desenvolvimento das atividades propostas, com aprendizagem compartilhada. E assim é no meio social, e pessoal, comecei a repensar no meu dia a dia como pessoa que deve estar sempre aberta a mudanças...

domingo, 14 de novembro de 2010

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - EA


EIXO 9
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - EA
NOVEMBRO – 52 – 08 a 14/11

COOPERAÇÃO E RESPEITO MÙTUO - TCC

A elaboração do meu Trabalho de conclusão de Curso foi baseado na minha experiência, observação do dia a dia em sala de aula, tentando buscar o conhecimento prévio do aluno, desenvolvendo trabalhos em grupos, realizando dinâmicas que pudessem auxiliar os alunos a interagir uns com com os outros na troca de conhecimento com cooperação e respeito mútuo. No meu tcc circunscrevo experiências vivenciadas em uma escola da rede estadual, no município de Gavataí, com uma turma de 4ª série do ensino fundamental, a partir de relatos e inquietações que registrei no meu Diário de classe. Experiências estas fundamentadas em grandes educadores como Piaget que foi o construtivista do sujeito da inteligência, Maturana que defende o conhecimento associado à emoção e Paulo Freire que afirma em seus escritos que se constitui o conhecimento a partir de “saberes” vários. Assim considero que o grande propósito, digamos assim, do tcc foi exatamente a idéia de que podemos sim, ter uma nova postura de competência em nossa prática pedagógica diante do aluno de hoje, que vem para a escola em busca de oportunidade de conhecimento de qualidade e não de quantidade. Onde possa fazer um intercambio de conhecimento com colegas e professora, para ser um futuro cidadão que tenha vez e voz na sociedade em que vive.

domingo, 7 de novembro de 2010

PRÁTICA PEDAGÓGICA E CURRÍCULO VIII




PEDAGOGIA: TEORIA, PRÁTICAS E PESQUISAS

Novembro – 51 - 01 a 07/11

I – Seminário aIntegrador VIII: Docência de 6-10 anos

Reportando-me ao eixo VIII, com a realização do estágio com uma turma de 4ª série. Constatei através do estudo de caso que venho desenvolvendo em meu trabalho de conclusão de curso, que realmente a cooperação e o respeito mútuo são na verdade características fundamentais para que a prática pedagógica alcance objetivos positivos na integração de todos para que aconteça um trabalho de qualidade. O estágio veio ao encontro exatamente do que sempre defendi, o aluno poder trocar ideias com colegas e professora. Assim a aprendizagem se dá de maneira mais descontraída e compartilhada. Convenci-me realmente que o trabalho em grupo deve ser um permanente em sala de aula, pois além de elevar a auto – estima, permite que a criança fortaleça os laços de amizade, aceitando as diferenças de cada um, desenvolvendo a autonomia. Lembro dos primeiros trabalhos em grupo que realizei com a turma, foi preciso exercitar esta nova maneira de realizar atividades compartilhadas, eles sentavam juntos e conversavam outros assuntos, não sabiam na verdade o que era trocar ideias, pois poucas foram às vezes que haviam realizado trabalhos desta forma. Ainda existe crianças que se negam a realizar trabalhos em grupo. O que me chamou muito a atenção no final de estágio foi que os alunos demonstraram através das atividades propostas estarem realizando pesquisas, realizando descobertas, sanando dúvidas e confirmando certezas. Posso dizer que culminei o estágio de “alma lavada”, como se diz, com uma prática pedagógica voltada aos interesses do aluno, com postura de prática pedagógica inovada, onde o aluno teve participação intensa, fazendo interferências e interagindo no processo de aprendizagem. Como nos coloca o grande educador Paulo Freire:
“Só existe saber na invenção, na reivindicação, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo, com o mundo e com os outros... Fora de busca, for de práxis os homens não podem ser”...
FREIRE, Paulo. Currículo e pedagogia de Paulo Freire. Caderno Pedagógico, nº 2, Semana Pedagógica Paulo Freire, 2001 (P. 47)