terça-feira, 21 de abril de 2009

Argumentação Individual


Posição diante do “Dilema do antropólogo francês”.

Muitas vezes a sociedade e tantos outros fatores nos “obrigam” a opinar contrariamente ao que realmente pensamos, ou seja, por vezes a situação nos leva a agir contra ao que de fato acreditamos, seja de ordem moral, ético, social, profissional, pessoal etc. Na atividade proposta aos grupos, foi de manifestar através de contribuições no fórum defesa e/ou contestação a atitude do antropólogo francês, Claude Lee, em sua missão de pesquisa aos hábitos dos nativos que habitavam uma ilha em um arquipélago na Polinésia. O grupo 4 (que integrei) ficou responsável por defender a decisão do antropólogo, argumentando a ponto de justificar a decisão do mesmo. Enquanto grupos ficaram responsáveis em contestar tais defesas havendo debate entre os mesmos. O que então me senti como uma pessoa que cursou direito e tendo que “julgar” as ações do antropólogo do meu ponto de vista, onde prevaleceu minha defesa. O antropólogo fez sua escolha, ou seja, resolveu por questões éticas, de princípios respeitar os nativos daquela ilha por acreditar que esta seria a melhor maneira de preservar suas crenças. Ao mesmo tempo poupando-lhes da possível invasão de homens brancos inescrupulosos que certamente não entenderiam os costumes bastante “diferenciados” dos franceses. Sim, o antropólogo mentiu, na intenção de evitar talvez até mesmo um possível ataque a sua pessoa. Todas as tentativas de argumentar contrariamente as suas ideias (dos nativos) seriam inúteis. Além do que foi uma maneira que o antropólogo encontrou de preservar a cultura dos nativos. Ficou evidente que o antropólogo não estava ali para julgar integralmente ou parcialmente, sua missão era apenas pesquisar o hábito dos mesmos. Portando não haveria razão e obrigação de querer manifestar qualquer julgamento, ou mesmo interferir nos costumes e cultura dos habitantes da ilha.