domingo, 31 de outubro de 2010

EIXO VII – DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO


REFLEXÃO REFERENTE À SEMANA 55 - OUTUBRO: 25 a 31/10
Revendo O texto “O menininho”, de Helen Buckley, lembrei de um caso mostrado no fantástico alguns anos atrás. Em um laboratório de pesquisas cientificas viviam dois ursos há muitos anos, que serviam de cobaias para experiências de laboratório. Não eram seres humanos, mas assemelha-se ao caso do menininho com a criatividade mutilada. Os ursos viviam em uma espécie de cubículo, os quais não conseguiam caminhar e muito menos virar-se de lado, ou trocar de posição. Apenas faziam o movimento do corpo pra frente e pra trás. Um belo dia os cientistas resolveram levá-los para uma floresta e trazer novos ursos para cobaias. Deixaram – os lá, para viverem novamente junto à natureza. Mas infelizmente os cientistas constataram observando-os por algum tempo, que os ursos apenas faziam os mesmos movimentos (pra frente e pra trás) repetitivos de outrora. Não saiam do lugar, não conseguiam se adaptar mais a vasta extensão de área que poderiam usufruir. Hoje me deparo refletindo sobre minha Didática pedagógica, mudanças de competências. Fico a pensar de quantas vezes cobrei atividades sem que o aluno pudesse usar de sua criatividade, sem poder expressar sua opinião. Apenas responder (“copiar e colar”) com todas as letras o que estava escrito, ou seja, de método como estímulo - resposta. Procurei desenvolver no estágio (o quero dar seguimento, sempre) atividades que viesse ao encontro do saber do aluno, o que está contribuindo muito no desenrolar do meu trabalho de conclusão. Destaquei um trecho do trabalho realizado por mim na atividade: Enfoque temático 1:Introdução à Didática
“Marcas de contribuição para que desenvolvam suas capacidades de construção para serem cidadãos atuantes em uma sociedade sedenta de pessoas que saibam expor suas ideias, compartilhar seus conhecimentos com as demais pessoas, crescer juntos! Quero alunos que se lembrem de mim como a professora que os ajudou de uma maneira ou outra a não serem os ditos alunos da “decoreba”, mas alunos corajosos e curiosos, questionadores em busca de respostas as suas dúvidas, que não se calam ao “Cale a boca, não é sua vez de falar” (será que lhes dão a vez de colocar suas ideias?...) como ainda existe. Quero me incluir no grupo dos professores que deixarão marcas no aluno da mudança e transformação da prática pedagógica”.
É evidente que após iniciar o curso PEAD, muitas leituras, meu olhar toma novo rumo. Eu me coloco no lugar das crianças e sinto o quanto tenho que mudar ainda em prol de uma nova maneira de ensinar. Os tempos são outros e temos que acompanhar as mudanças de hábitos e costumes, por mais difícil que nos pareça. Não há mais lugar para o educador que não se propõe a mudar. Por um motivo simples, segundo Moretto: “Quem não se atualizar vai formar pessoas fora de seu tempo” (Nova Escola – setembro, 2000, p. 12).

domingo, 24 de outubro de 2010

CONVIVER, AMAR E CONHECER


4ª Postagem: Aprendizagens Referentes aos Eixos IV, V e VI - Outubro - 54 – (18 a 24/109)

As interdisciplinas dos eixos 4, 5 e 6 contribuíram muito para o meu crescimento pessoal, social, sendo fundamental na minha prática pedagógica. Pelo que pude entender segundo o Biólogo e professor Maturana, o amor e conhecimento são importantes na formação do ser humano. Que as emoções são fundamentais para o convívio humano. Ficou claro pra mim que quando Maturana desenvolveu estudos sobre a Biologia do amar e conhecer, ele quis dizer que este é um fenômeno observado sobre as relações que as pessoas estabelecem com o mundo, sua vivência com os outros. Neste sentido fez-me refletir sobre minha própria vivência e dos que me cercam, como se dá esta interação em meu contexto familiar, pessoal, social e profissional. As mudanças ocorrem com a participação efetiva e organizada do ser humano, interagindo com o meio em que vive e convive. Comecei a analisar o meu conhecer e amar, ou seja, eu sou observador de minhas próprias ações, portanto dela dependem o ângulo o qual as observo, que me encontro, e de minhas experiências. Compreendi que as emoções auxiliam ou interrompem domínios de atitudes, comportamentos. Todavia fica evidente a minha aprendizagem quando consigo diferenciar às emoções que podem ou não interferir na qualidade das relações interpessoais no convívio do meio das pessoas. Hoje consigo analisar o meu próprio Eu e minha relação com mundo.

REFERÊNCIAS:
Transformações na Convivência Segundo Maturana
M. Corte Real, Luciane e Introdução à psicologia da vida adulta

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

EIXO VI - Questões Étnicas Raciais na Educação:Sociologia e História


REFLEXÃO REFERENTE À SEMANA 53 - OUTUBRO: 11 a 17/10

Revendo o trabalho realizado “como me vejo” e “como as outras pessoas me vêem”, através da aula presencial, da minha vivência e o texto sugerido “EM BUSCA DE UMA ANCESTRALIDADE BRASILEIRA” de Daniel Mundurucu, consegui fazer um paralelo com o meu trabalho de conclusão, ou seja, uma boa reflexão a partir do meu próprio trabalho realizado na interdisciplina e o trabalho que realizei com meus alunos no estágio. Cada aluno pode ressaltar suas características físicas e psicológicas, olhando-se no espelho. Puderam falar de si com liberdade de expressão. Houve sensibilização em torno de si e do outro, troca de informações acerca das diferenças, da ancestralidade, dos grupos de convivência. O aluno pode falar de si, com segurança e sem medo de errar. Portanto fez-me lembrar as palavras sábias do grande educador Paulo Freire: O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros. (Freire, 1996, p.27)
Referências:
Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia, 36ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção Leitura).

domingo, 10 de outubro de 2010

EIXO V - PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA


REFLEXÃO REFERENTE A OUTUBRO - 52 - DE 04 a 10/10/2010

Encontrei na interdisciplina Psicologia da Vida Adulta apontamentos os quais evidencio através da minha prática pedagógica as relações interpessoais professor – aluno, aluno – professor, é sem dúvida relevante na aquisição de conhecimento com segurança e motivação. O egocentrismo ou descentração é notável perante as ações do aluno, como também do professor e vice e versa. Aprendi que a relação interpessoal professor – aluno saudável dependerá, dentro do processo pedagógico, da competência e envolvimento lúdico e aberto, professor - escola - família. No momento em que nós profissionais e adultos que somos, conseguirmos envolver o aluno em desafios cada vez mais ousados, com certeza ele irá progredir com entusiasmo e determinação.
REFERÊNCIAS
Beatriz Iwaszko Marques, Tania – “Aprendizagem Na Vida Adulta”

EIXO IV - REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELOS ESTUDOS SOCIAIS



REFLEXÃO REFERENTE À SEMANA 51- OUTUBRO: 27 a 03/10

Na disciplina de estudos sociais do eixo IV pude rever meus conceitos e reformular os mesmos sobre: grupos sociais, espaço, e tempo histórico (Memória individual e coletiva) a divisão do trabalho na sociedade, entre outros.
Destaco como aprendizagens mais significativas em Estudos Sociais, por exemplo, a formulação Eu, Família, Bairro, Município, Estado..., Conceitos que devem ser construídos gradativamente, ou seja, conhecimentos e organização curriculares não exclusivos para se ensinar estudos sociais. Significa pra mim um aprendizado muito importante porque a partir daí o aluno começa a se dar conta do seu pertencimento à sociedade.
Aprendi que o conhecimento prévio do aluno em estudos sociais serve como norteador do trabalho curricular em todos os âmbitos das disciplinas, integrando-as. Da maneira que estou “ensinando - aprendendo”, ou melhor, como estou direcionando a minha prática pedagógica é que me fez refletir questionando -me: O que o aluno precisa saber? De que forma o aluno está construindo a visão de mundo? O que estou ensinando (conteúdos) está ajudando o aluno a ter uma posição diante da sociedade como pessoa indagadora, em busca de seus ideais? Estou trabalhando em direção a favorecer o aluno a dar outro significado aos conhecimentos recebidos?
Lembrei da leitura do livro de Estudos Sociais Teoria e Prática, de , Aracy do Rego Antunes, Heloisa Fesch Menandro e Tomoko Iyda Paganelli (1993 p, 71) associando a seguinte afirmação:
“Piaget e outros pesquisadores demonstraram, através de seus estudos, que a relação de inclusão de cidades em estados e estados em países só é resolvida satisfatoriamente pela criança por volta dos 9-10 anos. Crianças mais novas não conseguem ligar as partes com o todo no caso de territórios, elas simplesmente justapõem uns aos outros sem compreender que eles fazem parte de um todo. Compreendem, por exemplo, que a cidade está no estado ou país, mas não entendem que a cidade faz parte do estado e que este estado faz parte do país”.
Referencia:
ANTUNES, Aracy do Rego, MENANDRO, Heloísa Fesch, PAGANELLI, Tomoko Iyda. Estudos sociais: teoria e prática. Rio de Janeiro: ACCESS Editora, 1993.

APRENDIZAGENS ( Eixos I, II e III )



4ª Postagem: Referente aos Eixos I, II, III - setembro - 54 – (20 a 26/09)

Percebi um crescimento significativo em minha prática pedagógica a partir dos ensinamentos das interdisciplinas do eixo I, II e III. Hoje consigo ser menos autoritária, aceitando a participação do aluno no processo de aprendizagem. Este parágrafo que destaquei do texto de Lucia Carrasco retrata o meu fazer pedagógico hoje.
“O despertar é, basicamente, a experiência do sair do estado de sono ou de entorpecimento para um estado de alerta. Não é possível determinar nem limitar com exatidão, as condições necessárias para que o homem vivencie esta experiência. É possível mesmo, que ele a viva de forma total e globalizadora, ou seja, que ele viva o que costuma ser expresso por despertar para a vida.” Texto: O DESPERTAR de Lucia Helena Carrasco.
Portanto, os eixos estudados contribuíram para a minha formação e respaldo para elaboração do meu Trabalho de conclusão de curso. Hoje o aluno interage com colegas e professores. Hoje consigo realizar um trabalho voltado aos saberes prévios do aluno e o mesmo consegue participar com coragem e desenvoltura.

EIXO - III - LUDICIDADE E EDUCAÇÃO



EIXO III - Disciplina: Ludicidade e Educação
Postagem Referente setembro - 53 – De 13 à 19/09/2010

Rebuscando atividades desenvolvidas no eixo III, encontrei nesta atividade suporte para minha formação.
Futebol é um jogo? Justifique
Acredito que sim. Em tempos remotos já existia o futebol. Mesmo existindo regras, o futebol é considerado um jogo, onde há regras à cumprir por todos os participantes, seja amadores ou profissionais. Segundo Neusa Maria carlan Sá o jogo sempre se fez presente como eixo central nas relações humanas, seja sob forma de rituais, mitos, trabalho, festividades ou deivertimentos.
Para Caillois (1986)" o jogo é uma atividade livre e voluntária, fonte de alegria e diversão. Acredita que somente se joga quando é do desejo do sujeito". “Eu concordo com afirmações, mas ao mesmo tempo ‘hoje” o futebol tomou um rumo vamos dizer assim de obrigatoriedade, pretensioso e intencional, bem ao contrário das características de lúdico, segundo Negrine (2000). Portanto há um interesse além do simples prazer de jogar desobrigado. Isso não significa que jogar futebol não seja lúdico, pelo contrário, no meu entender o lúdico pode haver regras e normas contado que haja interesse e prazer tornando a aprendizagem mais atraente, de maneira divertida. O lúdico pode e deve estar presente em todas disciplinas possíveis, com ou sem intencionalidade. Também isso não significa que a criança deve só brincar, mas deve sim ter sempre a oportunidade de brincar. O futebol é um jogo que propicia divertimento e prazer aos meninos e também à muitas meninas que estão aderindo o mesmo.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

EIXO 2 - FUNDAMENTOS DA ALFABETIZAÇÃO

Eixo 2 - Interdisciplina Fundamentos da Educação
Postagem Referente setembro 52 - De: 06 a 12/09/10

Reavaliando apontamentos que realizei na interdisciplina Fundamentos da Educação encontrei respaldo à minha prática pedagógica atual, depois de realizar o estágio com alunos de 4ª série. Tentei não ser mais a professora autoritária, que exige a famosa decoreba dos conteúdos propostas aos alunos. Hoje procuro resgatar a vivência (experiência) que o aluno traz consigo. Valorizar a “bagagem” do seu contexto familiar, da sua realidade e juntar com atividades variadas (com segurança), criando desafios e hipóteses que o aluno mesmo vai construindo a partir de situações que o favorecem a descoberta do universo da escrita e da leitura. A grande maioria das crianças “hoje”(como no passado), têm larga experiência com o mundo letrado, pois no seu cotidiano estão em contato com letreiros, receitas de bolo que a mãe faz, sinais de trânsito, rótulos, computadores etc. Então penso que temos que desenvolver o conteúdo, com “outros olhos”, que temos que contextualizar o conteúdo com os saberes do aluno, com significado, de forma sistemática. A didática de ensino e aprendizagem é que está se transformando em sala de aula.

domingo, 3 de outubro de 2010

EIXO 1 - ESCOLA, PROJETO PEDAGÓGICO E CURRÍCULO

REFLEXÃO REFERENTE A SEMANA 51- DE 30 A 05/09

Unidade de estudo3
"O Despertar" texto de Lucia Carrasco

O texto "O Despertar de Servo" fez-me refletir sobre os Saberes necessários a prática educativa. A importância da prática para se confirmar, modificar ou se ampliar os saberes. Um dos saberes docentes que contribuem para constituição da identidade profissional do professor é com certeza a humildade que, de modo algum, significa falta de acato a nós mesmos, acomodação, covardia. Pelo contrário, a humildade exige coragem de admitir que precisamos romper com velhas práticas. "Despertar" da arrogância do "Sabe com quem está falando"? A empáfia do sabichão. E sim assumirmos uma postura que busca aprender. Assim percebi que minha prática pedagógica começou a tomar um “novo rumo”, me fez pensar que “Não é possível fazer uma reflexão sobre o que é a educação sem refletir sobre o próprio homem” (Freire, 1984, p.27). Hoje procuro penetrar na prática educativa com todos os sentidos alertas para interpretar o que de fato ocorre: “olho” meus alunos, minha prática pedagógica e a instituição como um todo, dentro de um contexto maior que é a sociedade.
Referências:
Freire, Paulo. Educação e mudança. 8 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.