segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Sistemas de Ensino - Reflexão



Postagem Referente a Semana 11

Foi um trabalho sem dúvida árduo, mas prazeroso ao mesmo tempo, onde tive um conhecimento ímpar em todos os seus segmentos.
A importância do estudo da organização da educação nacional para os profissionais da educação é uma questão – reflexão, que está inclusa na Constituição Federal de 1988 e em tantas outras legislações, além das normas de exigências nacionais. É evidente que precisamos pensar e reavaliar princípios como questões em um todo e não separadamente.
Aprendi que o Brasil passou por etapas democráticas, de ditadura e/ou de transição entre autoritarismo e democracia. A federação que emerge da Constituição de 1988 e das relações públicas por volta de 1990, reconhecem os municípios como componentes da federação, pelo fortalecimento do poder dos estados e pela descentralização fiscal. Os debates e discussões em torno das definições sobre competências e inter- relações das esferas de governo (federal, estadual e municipal) na área da educação sempre se fizeram presentes nas discussões envolvendo todos os segmentos da sociedade civil. Os sistemas de ensino ressaltam a oferta de educação, o financiamento, o planejamento e a normalização, texto da constituição de 1988, ficando as esferas de governo responsáveis pelas definições plausíveis. Também ficou definido no texto promulgado em 1988, que a União, os estados e os municípios devem ficar encarregados de organizar seus próprios sistemas de ensino em regime de colaboração, ou seja, os sistemas de ensino são um conjunto de competências e atribuições voltadas para o desenvolvimento da educação escolar.
Cabe ao educador-cidadão fazer valer seus direitos inseridos no mundo educacional, buscando alternativas de melhoria do ensino através da sua própria prática pedagógica em sala de aula.
Todavia, quero dizer que as leis estão aí para serem cumpridas, mas na prática do dia-dia de fato não são cumpridas na íntegra pelos nossos governantes, deixando muitas lacunas para serem solucionadas pelas escolas, e principalmente pelo professor com uma carga horária sobre carregada e um número elevadíssimo de alunos em sala de aula, comprometendo o trabalho do mesmo.
É necessário suporte de uma política bem articulada (de formação) no sentido de oferecer cursos de qualificação e condições adequadas de trabalho ao professor e também apoio incondicional para desenvolver a autonomia educacional. Desta maneira estaremos visando à formação e informação, que leve o aluno a ser capaz de defender e revidar quando necessário seus direitos de cidadão, levando em conta a participação da comunidade escolar e a legislação vigente.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Aprendizagem Na Vida Adulta


Postagem Referente a Semana 10

Hoje como aluna do PEAD , aprendi o quanto é importante o sujeito poder ter liberdade de expressão e poder interagir de maneira segura e criativa com os colegas e educadores, sem medo de errar. Sinto o quanto cresci e amadureci em relação a minha maneira de ser e agir, mesmo com toda experiência profissional e pessoal. Mais do que nunca concordo com a expressão: “É errando que se aprende”(faz sentido). Sou adulta em processo de aprendizagem e conhecimento, ainda e sempre (...). Sinceramente não conseguia debater um assunto, interferir ou mesmo manifestar a minha opinião, depois de retomar novamente os estudos e possuir todas as características do estádio operatório formal, comecei uma verdadeira triagem da minha vida pessoal, familiar e principalmente a minha prática pedagógica, que estou a cada dia inovando e renovando a mesma, é evidente que estou mudando devagarzinho, pois nada muda imediatamente. Estou colocando em prática o que o pensamento formal permite: refletir para além do real; refletir sobre possibilidades; fazer planos e pensar sobre o próprio pensamento. Esses “desafios” fazem com que o sujeito organize seus conhecimentos remotos e oportunize a busca de transformações e inovações a ultrapassá-los. Eu como aluna do PEAD e adulta, estou realmente vivenciando uma situação - desafio que está acrescentando aos meus velhos saberes, novos conhecimentos a minha vida profissional, social, pessoal e familiar (...)
As relações interpessoais professor – aluno, aluno – professor, é sem dúvida relevante na aquisição de conhecimento com segurança e motivação. O egocentrismo ou descentração é notável perante as ações do aluno, como também do professor e vice e versa. Aprendi que a relação interpessoal professor – aluno saudável dependerá, dentro do processo pedagógico, da competência e envolvimento lúdico e aberto, professor - escola - família. No momento em que nós profissionais e adultos que somos, conseguirmos envolver o aluno em desafios cada vez mais ousados, com certeza ele irá progredir com entusiasmo e determinação
REFERÊNCIAS
Beatriz Iwaszko Marques, Tania – “Aprendizagem Na Vida Adulta”

sábado, 11 de outubro de 2008

Minha Aprendizagem Sobre Organização Curricular

Postagem Referente a Semana 9

Ficou evidente minha aprendizagem, desde o momento em que me interei do PPP e o Regimento da escola que trabalho. Aprendi que o regime seriado é a forma de organização predominante na escola que trabalho, vinculado a uma pedagogia e avaliação tradicional. Que desenvolver um regime ciclado, que considera o conhecimento prévio do educando, cabe ao professor interessado (aquele que procura além do regime Curricular) quebrar paradigmas e avançar com atitudes evolutivas, favorecendo o aluno em sua curiosidade. Proporcionando subsídios e condições para que o aluno possa mostrar sua capacidade crítica e criativa, num processo de conhecimento e aprendizagem. Aprendi que a forma de organização curricular deve ser discutida e avaliada sempre, pois queremos uma escola que em seu regime curricular, valorize o saber do aluno. Queremos uma escola que saiba oferecer suporte ao professor com idéias inovadoras e transformadoras no sentido de orientar, ampliar e acompanhar o aprendizado do aluno. Aprendi que a avaliação do aluno deve ser objeto de constante estudo e pesquisa. A avaliação ainda é alvo de temor e indicador de autoritarismo.
Mas há novas concepções, em relação à maneira de avaliarmos o aluno. Hoje além de verificarmos o grau de aprendizado do educando, concomitante estamos avaliando a nossa prática pedagógica. Os tempos estão mudando e, portanto temos que usar de diferentes instrumentos e atividades diversificadas para contemplar o maior número de alunos possíveis. Esperamos por uma Organização curricular que caminhe em parceria com a realidade escolar, ou seja, que contemple em sua íntegra o anseio e expectativa de conhecimento do educando!
“Todos sabem que, na prática, as mudanças ainda vão consumir muito tempo até ser bem assimiladas. Até lá, continuarão existindo as boas e as más escolas. Mas que ninguém duvide: esse novo jeito de ensinar, que dá oportunidade a todos os alunos de aprender, será “a” referência em educação e, mais cedo ou mais tarde, servirá para diferenciar os melhores profissionais e as instituições que merecem destaque. Por um motivo simples, segundo Vasco Moretto: “Quem não se atualizar vai formar pessoas fora do seu tempo”.

Referências

Nova Escola – Setembro 2000